Eu vou morrer sozinho

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"E
Ai meu Deus
Eu vou morrer sozinho
Se eu continuar nesse caminho
De não deixar ninguém me amar
E de só me apaixonar
Por quem me faz chorar e me maltrata
"

. Elizabeth Webber POV .

Já se passaram uma semana desde as investigações, eu procurava em tudo, ia em bares, casas, hotéis, contatava policiais, conversava com pessoas, perguntava para o Thiago, e ele sempre respondia que já estava fazendo o possível pra encontrar qualquer resquício de um paranormal qualquer, ou até mesmo alguma única pista de que o Joui estava vivo, e bem, as coisas já estavam fugindo um pouco do controle, mesmo nós fazemos o possível pra encontrar algo, aquela vez em que fomos naquela casa de madeira, entramos e se deparamos com vários símbolos e rituais, mais nada que pode se dizer prestativa em todo esse caso, só aquele maldito jornal, com notícias sem sentido, eu não queria se preocupar muito com aquele jornal por agora, Thiago já estava cuidando disso pra mim.

Eu estava de carro agora, saindo de mais uma investigação sem sucesso, como sempre, eu iria pra casa descansar, hoje era o último dia que o Geraldinho, o cachorro do Thiago, iria ficar no hotel, nós estávamos cheios de coisas pra fazer, nós dois não podíamos ficar cuidando dele, por isso a Julia, minha empregada, levou ele para um hotel, mas agora eu só queria um tempo pra mim, eu estava exausta de trabalhar quase todo dia, pra tentar saber aonde estava aquele menino alegre, que gostava de usar vermelho, e tinha aquela cicatriz em forma de X.

Thiago também estava preocupado com tudo isso, enfim, eu cheguei por volta de 11:15 da manhã, estacionei na minha garagem, saí do carro, pegando minha bolsa, percebi que Julia, estava chegando bem na hora, na calçada, com o Geraldinho em uma coleira.

Julia: Bom dia dona Elizabeth. – ela acena pra mim enquanto se aproxima.

Liz: Tudo certo por aí Julia? – nós duas começamos a entrar em casa.

Julia: Tudo dona Elizabeth, eu já limpei a casa hoje, e eu dei comida e passei com o Geraldinho.

Liz: Opa minha querida, muito obrigada viu.

Julia: Sem problema, a dona quer alguma água ou algo assim? – Ela dá a coleira para mim, que estava presa no cachorro.

Liz: Não, está tudo bem, obrigada, acho que eu não poderia cuidar da casa sozinha e nem do Geraldinho, que nem é meu cachorro, eu não sei cuidar muito dele, é mais do Thiago, até porque esse cachorro não desgruda dele.

Por um momento, eu me desiquilibro, quando eu vejo, o cachorro estava me puxando, pela coleira que eu estava em mãos, possivelmente pra uma certa parte da casa.

Liz: Eiii, peraí, se você correr assim eu vou cair.

Geraldinho: Au Au Au!! – Ele pula no Thiago, que estava sentado, em frente do meu sofá, encostado, acho que só agora ele percebeu que ele estava alí, fazendo o mesmo cair no chão, e eu quase caí junto, mas me segurei.

Thiago: Ei amigão, então quer dizer que você voltou do hotel? – Ele fala enquanto faz carinho nas orelhas do cachorro, e cachorro retribui, lambendo o seu rosto.

Thiago vira o cachorro, fazendo carinho na barriga do mesmo – Já tem notícias do César, Liz? – ele fala.

Liz: Não, nenhuma, ele não fala com a gente a dias.

Destino Mortal | LizagoOnde histórias criam vida. Descubra agora