Uma história saindo do forno para vocês. :)
Azul índigo é minha nova fanfic lucemond abo e espero que vocês gostem.
*Azul índigo é um tom de azul (um azul quase puxado para o violeta)*
Estou tão contente de estar postando ela, já era uma ideia que eu tinha há algum tempo, então resolvi botar em prática e trazer ela aqui para vocês.
Eu espero que gostem e que deem amor a ela.
Favoritem e deixem comentários legais, isso me motiva muito.
Beijos e aproveitem!
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Lucerys sempre foi um bom garoto, ele era estudioso, tinha uma coleção de conchas do mar em seu quarto e seu valiriano era perfeito, não havia o que reclamar, mesmo que suas habilidades de equitação fosse péssimas, ele ainda sim sabia montar um dragão, e isso bastava.
Lucerys era um ômega, desde o nascimento, assim como ser herdeiro de Driftmark era seu direito de nascença. Ele gostava do mar, era azul e ele adorava catar conchas descalço com o avô, era uma forma de tentar fazê-lo gostar de navegações. Mas Lucerys rejeitava isso, ele preferia o mar, apenas ele assim, calmo, azul e com as ondas dançando ao redor dele.
Ele não queria ficar dentro de um barco navegando por meses, ele apenas queria o mar, nadar e sentir o gosto salgado das ondas. Mas Corlys era bastante persistente sobre o assunto, Lucerys vinha se preparando a vida toda para assumir algo que ele não almejava, um trono de madeira e centenas de navios em seu nome.
Contudo, ele entendia que esse sempre fora o desejo de seu pai, Laenor, que Driftmark um dia fosse dele, até mesmo a rejeição óbvia de sua avó desapareceu com o tempo. Lucerys ainda carregava o amor de seu pai, apesar de não carregar seu sangue, ele o criou e o amou. Então o tempo curou e Rhaenys passou a gostar dele.
Era uma vida calma e tranquila, se não fosse os traumas que ele carregava. Lucerys não carregava uma espada ou comia com uma faca desde os 9 anos.
No início, ele gostava de pensar que estava tudo bem, que era besteira e ele logo superaria, mas então foram meses e depois anos. Ele nunca conseguiu levantar uma faca sem que seus dedos tremessem e ele entrasse em estado de choque.
Mutilar Aemond não foi sua intenção, muito menos fazê-lo se sentir menos amado por ter reivindicado um dragão que teoricamente não era para ele. Ele apenas estava lá, tentando separar a briga, chorando e implorando para que os cheiros de alfa que o deixavam tonto parassem.
Ele nunca quis levar uma faca, mas seu avô havia o presenteado com uma adaga de aço valiriano, especialmente para ele naquele mesmo dia, ele ficou apegado, não quis deixar a faca nem por um minuto, até mesmo quando a briga aconteceu.
Então tudo era uma bagunça sangrenta, Aemond havia ficado sem um olho e ele com seu ódio eterno.
E adaga que ele ganhou foi trancada em um baú, pois olhar para ela era como um karma eterno que acontecia em sua mente. Um lembrete claro de seus pecados.
Anos se passaram e ele nunca mais tocou em adagas ou espadas.
Fora dificl retornar a Porto real para uma reivindicação que Lucerys não fazia questão, os Lords não sabiam que ele nem mesmo conseguia empunhar uma espada ou qualquer outra coisa cortante, se soubessem, saberiam que ele nunca poderia ser um bom governante. Mas ele fazia aquilo por sua mãe.
Então o rei Viserys declarou sua causa ganha, Daemon cortou Vaemond e sua cabeça rolou pelo salão.
Lucerys se sentiu mal, o homem, apesar de tudo, tinha razão, o trono não era dele e ele não tinha Velaryon correndo em seu sangue. Ele era um bastardo, em palavras mais suaves, ele não era filho legítimo de Laenor.
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Azul índigo - Lucemond (ABO)
RomantizmLucerys desobedeceu sua mãe. "- Não se aproxime muito." Ela disse, preocupada com o jantar que aconteceria e as intrigas turbulentas que poderiam acontecer entre seus filhos e seus irmãos mais novos. Contudo, ele tinha uma dívida a pagar. Um olho, p...