Nem todos os idols amam o que fazem. Megumi Fushiguro, por exemplo, detesta a rotina cansativa que seu trabalho impõe, sempre atribuindo sua presença a shows exaustivos, entrevistas sonolentas e encontros com fãs que, de vez em quando, se revelam es...
"Quando ouvi sua voz na televisão, foi como se as portas dos céus se abrissem para receber um pecador hediondo como eu..."
Havia um idol o qual, como uma celebridade reconhecida internacionalmente, ocorreu de mostrar seu lindo rosto na televisão. Era uma entrevista comum, daquelas que dá sono para quem não o conhece, mas que vibra o coração dos fãs insaciáveis. Não havia motivos para que o cantor, compositor e dançarino, Megumi Fushiguro, se preocupasse em revelar sua presença diante de uma câmera com milhares de telespectadores.
Isto é, se Sukuna não o tivesse visto.
O homem tatuado enxugou as mãos sujas de sangue na toalha velha, jogando o serrote do outro lado do galpão abandonado, lugar onde se livrava ocasionalmente dos corpos que sabiam demais. Outra vez, sua rotina fora a mesma, entediante, deplorável, que se rasteja pelo chão implorando pela vida, até que sua faca perfure seu abdômen e o sangue salpique o chão e respingue em seu rosto.
Era um dia chato, assim como todos os outros. A televisão ligada não servia para absolutamente nada, sempre passando as mesmas notícias ridículas que não possuíam função alguma para si.
Até que ele apareceu. Um mero cantorzinho de rosto angelical, corpo perfeito, voz que ia além do prazer em ouvir os gritos de suas vítimas.
O idol Megumi Fushiguro.
Quando ele começou a cantar, foi como se as portas dos céus estivessem abertas, preparadas para receber um pecador hediondo como ele.
Sukuna sorriu satisfeito e limpou o suor que escorria por sua testa, sujando-se ainda mais com o sangue. Após picotar o corpo inteiro de mais uma vítima, cujo nome não lembrava mais, ele marcou o próximo alvo que lhe interessou bastante.
Megumi Fushiguro sorriu para a câmera, tão doce, inalcançável. Era como se ele o provocasse a ir além dos seus limites, pois se livrar de um corpo desconhecido não era nada. Mas o de um idol... Haha.
Desafio aceito!
— Não deve ser tão difícil sequestrar uma celebridade — murmurou Sukuna, empolgado.
Seus números de assassinatos ultrapassam a faixa de dois dígitos, mas o que ele planejou para Megumi ia além de sua compreensão distorcida e malévola.
Aquele idol seria seu. Apenas porque queria.
E ninguém o impediria de concretizar isso.
Nota da Autora:
Prezado leitor, esta narrativa aborda temas sensíveis, como violência física e psicológica. Caso se sinta vulnerável diante desses temas, recomenda-se não ler esta história. Apenas leia se sentir confortável. A autora ressalta a importância do seu bem-estar e não endossa nenhuma dessas atitudes. Portanto, enfatiza-se que a fanfic é uma obra de ficção e o leitor deve ter em mente que não deve levar nenhuma ação ou ideia de forma pessoal. No entanto, são válidas as reflexões propostas.
Advertência:
Esta obra não romantiza quaisquer dos atos cometidos pelo SEQUESTRADOR. A natureza da história, bem como sua principal linha de narrativa, é seguida pela consciência do IDOL. Portanto, deve-se entender ASFM por este ponto de vista, não de um criminoso (embora esse possa ter seu ponto de vista notoriamente distorcido na história). Todos os comentários da autora, bem como de seus leitores, são nada além de opiniões irônicas e sarcásticas que não devem ser levadas a sério!
Always Sing For Me conta a história de IDOL que sobreviveu a um AMOR DOENTIO de um SEQUESTRADOR. Nada além disso.
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