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Em meio à escuridão da alma partida
Um eco de desespero ressoa na ferida
Palavras cortantes como lâminas afiadas
Rasgam o peito em noites desoladas

A dor do não, ecoa como um trovão
A solidão se instala, fria como um breu sem razão
A sensação de não pertencer, de ser um fardo
Pesando como pedras em um mar gelado

A culpa pesa nos ombros, como correntes de ferro
A convicção de ser um erro, um pecado severo
O desejo de desaparecer, sumir no vento
Para que a luz não se contamine com meu tormento

Emaranhado nas sombras do próprio ser
Perdida em labirintos sem saber o que fazer
Um coração dilacerado, uma alma em agonia
Buscando redenção numa triste melodia

_Daiki

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