Fragmentos

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Em um oceano de emoções represadas,
A alma se afoga em marés de sofrimento.
Cacos de dor espalhados, marcas deixadas,
Na tentativa desesperada de alívio no tormento.

A raiva arde como brasas incandescentes,
Consumindo cada pedaço de calma interior.
Emaranhados de sentimentos envolventes,
Teçam a teia densa do desespero e da dor.

No eco dos suspiros noturnos, a solidão ecoa,
Como um lamento melancólico no peito.
Entre sombras e luz, a alma se abalroa,
Em busca de redenção em meio ao desfecho aceito.

Na sinfonia triste da alma dilacerada,
Ecoam os gritos silentes da angústia.
Entre pedaços partidos e vida despedaçada,
Há a promessa tênue de uma nova justiça.

_Daiki

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