A Redenção de Severus Snape - (Tradução)

Capítulo 17

    Os dois professores de Hogwarts fizeram o juramento sobre as horcruxes e Minerva pareceu arrasada com a evidência adicional da perfídia de Dumbledore. Deixar a horcrux na cicatriz de Harry só aumentou sua crença de que ele precisava ser preso. "Azakaban é bom demais para ele" foi murmurado entre maldições gaélicas. Mas ela teve uma ideia.

“Então, estamos perdendo os retratos dos Fundadores, que não podem sair do prédio e podemos ter uma horcrux escondida em algum lugar lá também.” Ela balançou a cabeça. “Eu me pergunto se os elfos domésticos poderiam ajudar. Caxton, me atenda.”

Um elfo idoso apareceu ao lado de sua cadeira. “Senhora?”

“Caxton, temos alguns problemas com os quais achamos que os elfos podem nos ajudar. Pode haver um item amaldiçoado no Castelo. Um item amaldiçoado muito maligno que está colocando a Magia em perigo.” Ela disse a ele suavemente.

“Sabemos que maldição é essa, Senhora? E como ela se parece?” Ele perguntou.

“Essa é uma excelente pergunta.” Ragnok escreveu uma nota apressada e a colocou na caixa de mensagens. “Vou pedir para Mellic levar o crânio para a sala de conferências. Acho que deveríamos levar as crianças para a sala ao lado. As emanações são malignas e cresceram desde que movemos mais pedaços de alma para lá.”

Regina se levantou. “Vou levá-los para a sala de jogos com Dobby.”

Regulus também se levantou. “Eu também vou. Podemos tomar nosso suco e biscoitos com uma ou duas histórias.”

Severus tinha ainda mais certeza de que um romance poderia estar começando. Mas, por enquanto, ele apenas aprovava a proteção que eles davam ao seu filho. “Obrigado, Reg e Regina. Eu vou buscá-los quando o crânio tiver partido.”

Eles assentiram e partiram para a porta ao lado, Dobby arrastando os brinquedos atrás deles. Cinco minutos depois, o Élder Mellic chegou, dois acólitos atrás dele carregando um baú cor de ardósia entre eles. Ele sorriu para aqueles que conhecia e o Professor Flitwick desceu da cadeira para se curvar diante dele. Ele se curvou de volta com outro sorriso. Foi bom ver um velho amigo.

“Espero que todos estejam preparados para as emanações. Elas são fortes e estão ficando mais fortes a cada pedaço de alma que removemos dos objetos amaldiçoados.” Mellic acenou com a mão sobre o baú e a tampa silenciosamente se levantou. Um brilho verde brilhou e o ar de repente pareceu pesado e errado. Outro aceno e a tampa se fechou.

Todos respiraram fundo e até os goblins pareceram aliviados.

“Caxton, você pode levar esse... esse sentimento de volta para Hogwarts e compartilhá-lo com os outros elfos?” Minerva engoliu em seco.

O pequeno elfo ainda tremia, mas seu rosto tinha um olhar muito determinado. “Eu posso, Senhora. Se tal coisa existir em qualquer forma dentro de nossas paredes, nós a encontraremos.”

“Deixe onde está, Caxton, e diga imediatamente a Filius ou a mim. Entraremos em contato com os goblins para virem buscá-lo. As outras coisas que estamos procurando são os retratos dos Fundadores.” Ela disse a ele.

Caxton baixou os olhos. “Não temos permissão para procurá-los ou mesmo falar sobre eles, Senhora. O Diretor nos proibiu.”

“Sério?” Minerva parecia ter mordido algo azedo. “Vou trabalhar nesse pedido.”

“Obrigada, Senhora. Posso ir?” O pequeno elfo perguntou.

“Sim, e obrigada, Caxton, por nos ajudar a proteger os alunos.” Minerva disse a ele.

Ele se curvou para ela e para os outros antes de sair. O Ancião Mellic balançou a cabeça e gesticulou para que os dois acólitos levassem o baú de volta para o santuário ritual. Então ele se sentou na cadeira ao lado de Filius.