Capítulo Treze

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Carter

Estou de mau humor e não estou fazendo qualquer tentativa de escondê-lo. Meu pau está ficando ferido de toda a masturbação que estou fazendo. Vendo Waif nua enviou-me no meu banheiro, onde me masturbei até um orgasmo muito insatisfatório.

Era isso ou ir para a escola com uma ereção. Estava feliz por ter feito isso porque vê-la em minha camisa teria me feito curvá-la na ilha de cozinha, até ter tirado ela do meu sistema.

Alguém pode me culpar? Meu nome estava por todas as suas costas. Ela está basicamente indo para a escola anunciando a todos que pertence a mim. Meu pau imediatamente acordou e tomou conhecimento.

Tinha que me dar outro soco na virilha para me acalmar. Por que ela é tão sexy? Por que não pode, por um único momento, ser uma bruxa? Preciso de intervalo. Meu pau precisa de intervalo. Preciso dormir. Preciso... foda, quem sabe o que preciso?

Acho que preciso dela. Preciso dela na minha cama, debaixo do meu corpo, seu calor úmido em torno da minha ereção massiva, os lábios colados aos meus. Isso é pedir muito?

Aparentemente sim, porque ela não demonstrou o menor interesse em mim. Tenho garotas em cima de mim todo o tempo do caralho, então sei quando uma menina me quer. Vêm para cima e tentam apalpar minha virilha ou vão deixando suas roupas íntimas no meu armário ou vão me emboscar após o treino.

Waif age como se eu fosse um aborrecimento na melhor das hipóteses. Na pior das hipóteses, sou um monstro que vai comê-la em seu sono. E não posso mesmo negar isso, porque metade das minhas fantasias, envolvem eu a puxando para a beira do sofá, separando suas coxas e comendo sua buceta
até que ela venha toda sobre a minha lingua.

Compreensivelmente, tive que bater uma.Mas a viagem para o banheiro, para cuidar do meu pau duro, significava que a minha agenda estaria estragada.

Não consegui comer o meu café da manhã na cozinha como um ser humano civilizado. Fui forçado a engoli-lo no meu Maserati, enquanto Waif fez o mesmo. Há migalhas em todo o carpete e banco. Tive que deixar o carro naquele estado, porque chegamos à escola atrasados.

Agora estou sentado na minha aula de Inglês, assistindo Waif sendo observada pela metade dos cabeças de paus da minha escola. Estão a cerca de cinco segundos de distância de serem chicoteados em seus paus, em sua mesa, o que significa que estão a cerca de seis segundos de distância de eu cortar suas salsichas com meu caderno e empurrar a carne para baixo de suas próprias gargantas. Olho para cada um deles até que se afastem.

— Você está fazendo um barulho estranho. E assustando as pessoas, — sibila Waif.

Instalei-a na mesa ao lado da minha. Um garoto andou um minuto mais tarde e se opôs. Entreguei-lhe uma nota de cem dólares e levou suas queixas para outro lugar. Waif assistia a tudo com uma expressão estranha em seu rosto. Não consegui descobrir se estava impressionada ou revoltada, provavelmente o último. Ela nunca parece estar impressionada com qualquer coisa que faço.

— Bom, — retruco.

Mijarei em sua perna para marcá-la como minha,
se isso realmente resolver, mas mantenho essa informação para mim.

— Você pode gostar de ser o idiota da escola, mas estou tentando fazer amigos. — Sorri para uma garota ao lado dela, que parece vagamente familiar.

— Oi. Sou Aly, — diz a menina.

— Sou Wai...— Me lança um olhar sujo, como se eu fosse de alguma forma responsável por se esquecer seu próprio nome. — Sou Mallory Franklin. A prima de Carter. Fui transferida agora.

Trota para fora sua história sobre sua mãe ficar doente e meu pai insistindo para ela se mudar para aqui para terminar seu último ano. Gostaria de saber quanto desse conto é verdade, que sua mãe está doente e tudo. Waif se recusa a abrir sobre seu passado.

— Não sabia que Carter tinha uma prima, mas, novamente, ele nunca fala nada a ninguém. — Aly roda seu pescoço em torno Waif. — Pelo que sabemos, poderia estar desmembrando as pessoas em sua casa.

— Ainda é uma possibilidade. Sua casa é enorme e não a vi toda ainda.

— Você não esteve lá dentro? — Os olhos de Aly cresceram em largura.

Neste ponto, todos na sala de aula estão praticamente sentados em cima de nós, ouvindo
essa troca. Limpo minha garganta e tento olhar para todos para afastá-los, mas ninguém está prestando atenção em mim.

— Onde está hospedada, se não está em sua casa? Não a estão fazendo dormir em um carro, não é? — Aly pede num tom horrorizado.

Waif fica vermelha em seu rosto e um suspiro corre através da sala. Não posso acreditar que tenho que começar a falar com os meus colegas.

— Ela mora comigo, — digo, abruptamente.

Isso gera uma enxurrada de outras atividades, tais como onde é que eu vivo e como é que ela não vive com o meu tio e onde vai ser a festa.

— Mora em cima da garagem em frente à casa, — exclama Waif.

— Oh, pelo menos não está no carro, — Aly diz, mas há um brilho suspeito nos olhos.

Lembro-me dela agora. Owen. Ela é a namorada do Fast. Fast foi uma transferência no último semestre de uma escola local, recrutado para a equipe de futebol por causa de sua rota em execução superior e as mãos pegajosas. Gosto muito dele, tanto quanto qualquer um de meus companheiros de equipe.

Os dois vieram até o meu carro depois do jogo e
me fizeram algumas perguntas idiotas sobre o
pós-campeonato. Acho que Aly poderia ter me perguntado algo sobre o que estava escondido no carro. Esta não é a direção que quero que a conversa tome.

Bato palmas.

— Estamos tendo uma festa nesta sexta-feira. Todos estão convidados. Gratis... — Paro, porque não tenho nenhuma pista do que acontece em festas. Lanço um olhar interrogativo em direção a Waif, que sorri.

— Bebidas grátis. Comida grátis. E um cartão gratuito para Pizzaria do Johnny para uma pizza single sintam-se à vontade.

Que porra é essa? Abro minha boca, mas Waif me ignora. Cruza as mãos sobre a mesa, concentra-se no quadro branco na frente da classe, e finge que não prometeu uma refeição para cada idiota da minha escola.

Um sorriso brinca no canto dos lábios e posso
dizer que está tentando não cair na gargalhada.
Se estivéssemos mantendo a contagem, e não estamos, ficaria para baixo por dois touchdowns no momento. Está me enterrando e não me importo mesmo. Há algo de errado comigo, mas não sei o que é.

Deuces selvagens ( 2 livro da série FU High )Onde histórias criam vida. Descubra agora