Capítulo Dezenove

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Carter

Não ouvi as sirenes. A música era demasiada alta. Além disso, duas centenas de veteranos e alguns calouros eram barulhentos o suficiente para afogar uma sirene, então fui surpreendido quando o nosso mordomo, Felton, me encontrou de pé junto à borda da piscina tentando bloquear o resto do pessoal de olhar Mallory com o corpo quase nu.O mordomo me chama de lado.

— Senhor, há oficiais aqui para ver sua convidada.

Meus olhos voam para Mallory, que está em uma luta na água com Aly. Olha para mim, aprendendo os nomes das pessoas. Me dou um breve tapinha nas costas antes de girar para Felton.

— Como passaram os portões?

Felton limpa a garganta.

— Estavam abertos para todos os convidados.

Fizemos um levantamento da multidão agitadas
em uníssono. Um par de mesas foram derrubadas. Alguém rompeu o braço de uma das estátuas do papai. Há mais cerveja sobre as telhas do que no estômago de qualquer um e por isso muitas pessoas tiveram sexo na banheira de hidromassagem, a coisa vai ter que ser drenada e desinfectada com lixívia industrial. Ou talvez devêssemos apenas arrancar a banheira e começar de novo.

— Lembre-me de nunca mais sediar outra festa, Felton, — digo, enquanto ando para pegar meu casaco.

Está frio fora da água. Quem pensou numa festa na piscina na porra de janeiro, devia ter sua cabeça examinada.

— Anotado, senhor. Devo chamar seu pai?

Verifico o tempo. São nove aqui por isso são quatro da manhã lá. Papai não vai estar acordado por mais duas horas. Além disso, sou um adulto com uma gorda conta bancária. Posso resolver isso.

— Nah. Vou lidar com isso. — Começo a ir para a casa.

— Muito bem. Coloquei os oficiais na biblioteca e...

Ele para perto e eu também. Os oficiais se desviaram para fora da biblioteca e estão em pé sobre as telhas do terraço do deck, com vista para a piscina. Minha mente pisca para a possível erva e cerveja que está
sendo consumida lá embaixo. Não amo esses meus colegas, mas ninguém está ficando preso em uma das minhas festas.Começo a subir as escadas.

— Posso ajudá-los? — Me esforço para ser agradável.

— Quantos anos têm todos aqui?

— Isto é propriedade privada. Têm um mandado
de busca para o lugar? Porque, se não, acho que deveriam sair.

O oficial magro e alto, que parece que saiu de uma animação do Tim Burton, puxa um pedaço de papel do bolso e abana-o na frente do meu rosto.

— Temos um mandado para a prisão de uma Mallory Simmons. Temos informações de que está sendo abrigada aqui.

Chamo a atenção. Ninguém está levando Mallory de mim, especialmente não a polícia.

— Não sei de quem está falando. Ninguém com o nome de Simmons vive aqui. É o meu pai, eu e minha prima.

— Senhor. Simmons é uma fugitiva perigosa que roubou milhares de dólares. Para sua própria segurança, é melhor se a levarmos para longe de ti.

O mais curto começa a se mover.Felton dá passos para bloquear seu caminho.

— Como disse, ninguém aqui vai por isso. Vou pedir para sair, — digo, ainda tentando ser legal, porque eles têm armas e Mallory está em perigo e não quero nada doentio para acontecer.

— A escola disse que havia uma nova aluna que envolveu esta semana pelo nome de Mallory.

Um arrepio corre frio na espinha. Esses caras têm vindo a fazer alguns trabalhos.

Deuces selvagens ( 2 livro da série FU High )Onde histórias criam vida. Descubra agora