Capítulo Vinte e um

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Carter

O apartamento está morto em silêncio quando
volto. As luzes estão apagadas e o sofá está vazio. Um sorriso aparece nos meus lábios. Ela está na minha cama, esperando por mim. Meu sangue começa a rugir em meus ouvidos quando tudo começa correndo para meu pau. Tiro minha
camisa sobre a minha cabeça e corro para o quarto.

— Todo mundo diz que você deve a eles um grande gesto. Aly sugeriu que cantasse durante o almoço. Não sabia se cantava bem então disse que tinha acabado de comprar o almoço para todos. Disse a eles que sua mãe era a... — paro rápido na porta.

Não há ninguém no meu quarto. Olho para a colcha que nunca foi tocada.Vou até ao armário. Todas as roupas estão lá, pelo menos as que comprei para ela. Minha ansiedade vai diminuindo gradualmente, só paro imediatamente, pensando novamente quando vejo um espaço na parte inferior do meu armário, onde guardou a sua mochila inutilizada. Caio de joelhos e procuro por ela, mas há apenas meus sapatos.

— Mallory!— Grito. — Sai. Você me pegou. Definitivamente pensei que você estava faltando.

Atravesso para o banheiro e bato a minha mão contra os cortinados. As luzes piscam mas não há ninguém aqui. A verdade afunda como um balde de concreto em uma piscina. Não há ninguém aqui, só eu.

Não vejo nenhum sinal de luta. Os travesseiros sobre o sofá estão empilhados ordenadamente para um lado. Meu controle remoto está cuidadosamente alinhado ao lado do meu livro sobre a arquitetura de Frank Lloyd Wright. As bancadas estão impecáveis.

Todos os sinais apontam para ela ter saído sozinha, mas isso não faz qualquer sentido, porra. Estávamos a dois segundos de distância de estourar a cereja um do outro. Tive de fazê-la esperar, porque queria ter certeza de que todos saiam da minha propriedade antes de a destruírem toda.

Deve ter escapado com outro estudante. Outro homem? Será que encontrou alguém que gostava mais? Não há ninguém com uma carteira mais gorda. Existem caras na escola mais bonitos do que eu? Não sei nem nunca pensei sobre isso. O que sei sobre o que as meninas são atraídas?

Noventa e nove por cento delas só deseja o meu pau porque eu era o quarterback que estava ganhando e porque o meu velho praticamente detém esta cidade. Poderia parecer um troll e ter verrugas em minhas costas e meninas ainda iam querer dormir comigo.

Mas eu sou um idiota. Sei disso, mas pensei que ela era também e que não se importava. Enfiei a mão frustrada pelo meu cabelo. As razões por que me deixou, não importa.

Pego meu telefone e ligo rapidamente.

— Yo. Aly está com você?

— Sim, por quê?

— Preciso falar com ela.

— Você tem a sua prima. Por que precisa da minha menina? — Fast soa irritado.

Ficaria assim se algum pau quisesse falar com Mallory, particularmente tão tarde da noite. Mas
não tenho tempo para acalmar o ego de Fast.

— Porque preciso. Basta colocá-la no telefone.

— Nah. Não fala comigo assim. — Ele desliga.

Puxo o telefone da minha orelha e olho para a tela por um segundo quente antes de espetar o botão de rediscagem com raiva.

— Que diabos, Fast?

— Não vou deixar você falar com a minha namorada quando está chateado. Poderia ferir seus sentimentos.

— Oh, pelo amor de Deus. Mallory caiu fora.

Isso é mais importante para mim do que os sentimentos de alguma garota aleatória.

— O que quer dizer?

— Quer dizer, vim para cima e meu apartamento estava vazio. Suas coisas se foram.

Ele solta um assovio.

— Caramba cara. Isso é péssimo. Por que não fala com Aly? Talvez a sua prima tenha dito algo a ela.

Quase moo meus dentes em pó para me manter longe de atacar Fast. É por isso que pedi em primeiro lugar.

— Ei, Carter. O que está acontecendo?

— Você e Mallory falaram sobre ela ir embora?

— Não, nunca disse uma palavra. A última vez que a vi foi logo depois de seguir aos policiais. Ela me deu um abraço e me agradeceu por tudo. Achei que estava indo para dar um abraço ao Owen, também, mas você apareceu e a arrastou para longe. — Aly hesita e depois pergunta: — Será que foi a polícia?

— Não sei. Se a vir por aí na estrada me chama.

— Porque na estrada?

— Porque ela não tem um carro. — Desligo antes de Aly fazer mais perguntas que não quero responder.

Mallory não tem muito dinheiro, porque deixou a maior parte dele aqui por algum motivo. Isso me irrita mais do que qualquer coisa. Está a pé e não pode ir muito longe. Pego a minha carteira e as chaves e desço as escadas para o meu carro.

Coloco o Maserati em marcha e acelero pelo longo caminho. Quando chego ao fim, faço uma pausa e tento deduzir qual caminho foi. Para a direita é a escola e para a esquerda é a baixa. Opto pela esquerda. Está tentando ficar longe de mim, o que significa que a escola não é um refúgio.Viro para a estrada e começo a digitalizar por caronas. Enquanto isso, chamo Brad.

— Preciso localizar o número de telefone de Mallory tipo ontem, — digo a ele. — Preço não é problema.

— Cara. Posso pedir qualquer coisa? Mesmo o seu doce Maserati?

— Sim. — Nem sequer hesito, porque não há nada mais importante neste mundo do que Mallory e, se levar cada posse terrena, para a ter de volta, vou gastá-lo. Nada e ninguém está me mantendo longe dela. Nem mesmo a própria Mallory.

Deuces selvagens ( 2 livro da série FU High )Onde histórias criam vida. Descubra agora