Mãos frias

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Ainda estávamos andando até o dormitório, ele fazia carinho na minha mão com o polegar

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Ainda estávamos andando até o dormitório, ele fazia carinho na minha mão com o polegar.

— Mãos frias. - disse sobre suas mãos, que certamente estavam frias.

Miguel - Mãos quentes. - rebateu a minha fala, realmente, minhas mãos são quentes.

Quando estávamos a alguns passos da porta do dormitório, o sino apitou, indicando que já estava na hora da atividade do dia.

Miguel - Ah que legal, andamos por nada. - resmungou.

— Deixa de preguiça, lutador. - sorri ironicamente, ele me olhou de canto e mostrou a língua, voltando a andar.

— " Quem mostra a língua pede beijo. " - disse, um ditado popular.

Miguel - Cala a boca, Miller. - revirou os olhos, soltou minha mão e cruzou os braços.

— Resmungão e irritadinho, é oque você é. - falei andando mais rápido e passando ele.

Miguel - Infatil e chatinha, é oque VOCÊ é. - imitou o tom de voz que eu disse anteriormente, andando ainda mais rápido e me passando.

— Gatinha, quiz dizer gatinha. - disse corrigindo ele, relembrando oque o mesmo disse mais cedo, provocando. Ele parou de andar e olhou para trás, parei de andar e olhei ele.

Miguel - Como?

— Foi oque você disse mais cedo, não se lembra? Querido. - impliquei, sorrindo travessa.

Miguel - Você está se achando muito, querida. - disse, falando com um tom mais forte na última palavra, de novo me imitando, andou em minha direção, já eu continuava parada olhando para ele, com confiança.

— Eu? Não fui eu que me chamei de gatinha.

Miguel - Eu queria dizer chatinha, oque você é. - argumentou aproximando o rosto, os corpos estavam perto, não estava encostando nele, mas pude sentir sua respiração que batia contra o meu rosto.

Seu perfume estava mais forte, sei disso porque tenho bom olfato e durmo com ele. Fixei meus olhos nos olhos castanhos do moreno, olhava seria.

Ele aproximou ainda mais o rosto e o corpo, quase nos encostando.

Kael - Oque os dois fazem aqui, parados? - disse se aproximando, quebrando um certo clima que acontecia..não sei dizer, mas impossível dizer que não era nada, era algo!

Ele se afastou no mesmo instante, engolindo seco e olhando o amigo que estava animado e com uma garrafa na mão esperando pela resposta da nossa parte.

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