CAPÍTULO 71

88 10 2
                                    


"Creo que estás hecha a mi medida, porque te quiero de una manera inexplicable; porque tu risa de la nada lo cura todo; porque amo cada parte de ti como si fuera una obra de arte"

ALFONSO HERRERA - 18 DE NOVEMBRO DE 2023

Assim que desliguei o telefone com Marichelo, consegui falar com os demais do grupo e me informaram que Anahí estava estranha desde o dia anterior, não estava bem, até os meninos ela havia tido que deixar aos cuidados da mãe e da irmã pois não conseguia ficar ao menos de pé que a dor aumentava.

Fiquei muito preocupado, e tomei uma decisão a qual poderia me arrepender depois, pois seria difícil passar totalmente desapercebido no Brasil, mas mesmo assim o fiz. Cancelei as gravações daquele dia e segui rumo ao Brasil, peguei o primeiro vôo que consegui.

Assim que pisei em solo brasileiro e consegui me comunicar, a notícia de que Anahí havia saído no meio do show me deixou ainda mais apreenssivo, conhecendo-a bem, ela só podia estar passando por uma dor muito forte para ter que sair assim no meio de uma apresentação.

Consegui falar com Marichelo novamente, ela me passou o endereço do hospital e simplesmente fui, sem pensar muito em quem me veria e se me veriam ali.

Ao chegar na recepção informo o número do quarto, Marichelo já havia liberado a minha entrada. Quando finalmente chego no andar correto e saio do elevador vejo Marichelo ao longe.

Marichelo - Ohh Poncho! - disse me abraçando assim que me viu

Alfonso - ¿Como ella está? - perguntei preocupado

Marichelo - Tiene una infección renal aguda, no sabemos que pasó para que ella tuviera eso, pero ahora esta tomando las medicinas correctas! Esperamos que el dolor disminuya y la fiebre también.

Alfonso - Fiebre?

Marichelo - Pues sí, tuvo una fiebre que no bajava, casí llegó as los 41 y medio...

Alfonso - Por Dios! - respirei fundo, passando a mão pelos cabelos - Estas solo aquí?

Marichelo - No, Henrique esta con ella, sali un poco para caminar y comer algo. Ya comiste?

Alfonso - No, aún no. Puedo verla?

Marichelo - Claro que sí! Ahora esta dormida... Con tantas medicinas trabajando en el cuerpo, tiene que descansar, pero puede pasar! La habitación está al final del pasillo, a la derecha.

Me despedi de Marichelo e segui até o quarto. Entrei vagarosamente vendo os olhos de Henrique me fitarem curioso, fazia muito tempo que não nos víamos.

Henrique - ¿Poncho?

Alfonso - ¡Hola! ¿Como estas Henrique? - disse quase em um sussurro para não acordar Anahí que estava deitada em posição fetal.

Henrique se aproximou de mim me abraçando fortemente e aquilo me fez lembrar os bons tempos em que frequantava a casa de Anahí, do quanto nos divertíamos.

Henrique - Ahora está todo bien! - disse olhando a filha deitada - Pero pasamos por unos momentos muy malos.

Alfonso - Marichelo me ha dicho apoco en el pasillo

Ficamos por alguns minutos conversando baixo dentro do quarto, já era quase meia noite, quando Marichelo apareceu na porta junto ao médico que havia chegado do México.

O médico deixou claro que não havia nada mais que poderia ser feito ali, a paciente já estava medicada e hidratada. Tínhamos que deixa-la dormir para recuperar melhor, pela manhã refariam os exames e se estivesse com uma boa resposta ela poderia sair do hospital e terminar o tratamento de forma domiciliar.
Foi quando uma idéia surgiu em minha cabeça.

¿REALES RECUERDOS? - AYA - FinalizadaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora