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A origem dos Argent's

REBECCA ARGENT

Desde que vim para a Alemanha, tenho questionado frequentemente minhas atitudes.

Desde muito nova, eu demonstro interesse em lutas e armas, e por ser uma garota, pensei que meu pai não me incentivaria, mas foi totalmente ao contrário.

E hoje eu entendo o porquê.

Minha família vem de uma linhagem distante da França. Argent significa prata em francês, e minha família tem uma missão importantíssima neste mundo.

Há vários membros da minha família espalhados pelo mundo todo, apenas para manter o planeta seguro de criaturas sobrenaturais que podem ameaçar a nossa sobrevivência.

Tudo começou no século XVIII, com a minha ancestral Aimee.
Aimee era noiva de August, que era visto por todos como um bom homem, porém, isso mudou quando ele foi para o interior da França.
Convocado para a guerra, mas as coisas não saíram como o "planejado".

Cansado e ferido, ele encontrou o que minha família chama de "Wolf's Print" ou pegada de lobisomem.
Ele devia estar andando há algum tempo, então não viu problema em beber a água parada da pegada.

Um mês depois, ele retornou à vila onde morava, mas ele estava diferente. Mais ríspido e agressivo, Aimee não o reconhecia mais.
Ela se perguntava onde estava aquele homem educado e carinhoso que um dia conheceu.

Quando a população começou a comentar sobre a criatura que vinha aterrorizando o povoado vizinho. Eles relatavam ser uma enorme criatura, com garras, presas e olhos brilhantes, azul ciano.
Seu corpo quase desaparecia a noite, parecia um tipo de fumaça preta.

Quando um dia, Aimee foi surpreendida por um pai desesperado, que invadiu sua casa e implorou que ela caçasse a maldita criatura.
Aimee o questionou por que ele queria que especificamente ela caçasse aquela besta.

E segundo o livro, escrito pelas próprias mãos de Aimee, os Argent's eram os melhores caçadores de animais de todo o povoado, e ele confiava neles.

Aimee, tocada pela raiva pela morte do garoto, aceitou a caçada.

Aimee sabia do perigo que corria e que só existiam dois caminhos: ou ela matava ou ela morria. Por ser a última da linhagem Argent, ela não poderia apenas ir, pois, se por uma fatalidade ela viesse a falecer, o Sobrenome Argent se perderia, e ela não deixaria isso acontecer.

Então, Aimee forjou uma lança de madeira com a ponta bem afiada, feita de prata, para marcar a história de sua família caso ela morresse.

Aimee começou a caçar a criatura e, quando a encontrou, eles lutaram, e em um ato de defesa, ela cravou a lança no peito da criatura. Assim que a lança entrou em contato com o coração da criatura, ela assumiu sua forma humana, e Aimee se desesperou. Era August. Ela não sabia o que fazer, mas era tarde demais.

Ela havia dado um fim no destino de seu amado. Logo depois, ela se perguntou se foi a escolha certa ter aceitado caçar essa criatura e August. Ela não imaginava que ele tivesse se transformado naquela criatura aterrorizante.

Mas Aimee se lembrou de todas as atrocidades que viu serem feitas pelas mãos de August. Então, ao invés de ficar chorando pelo seu amado, que havia se transformado em um monstro, ela decidiu continuar a sua vida.

Aimee casou-se com Luidi, um "conhecido do mundo sobrenatural", um Druida e assim nasceu a tradição e o código da família: "Nous chassons ceux qui nous chassent" = "Nós caçamos aqueles que nos caçam."

Então quando eu fiz meus 17 anos, meu pai me contou a história da família acompanhado pelo livro "A besta de Gevaudan" que conta a história de Aimee.
Ele me disse que eu estava pronta pra participar do trabalho da família, eu pensei que fosse algo normal mesmo sendo essa a história da família, Nunca imaginei que minha Família fosse Caçadores de Lobisomens.

Então eu comecei a treinar. Eu pensava que estávamos protegendo as pessoas, mas ao ver o que eles realmente fazem, eu mudei. Mas já era tarde demais, minha primeira missão havia chegado. Eu teria que escolher um país para caçar os lobisomens de lá.

Mas já que eu iria vir sozinha, decidi mudar a tática que minha família usa. Eles apenas matam as criaturas sem se preocupar se elas realmente apresentam ameaça aos seres humanos, e eu acho isso desumano. Eu matarei somente aqueles que trouxerem ódio e sofrimento para os humanos.

Mas meu pai ficou no pé, me ligava todos os dias somente para saber se eu já havia cortado um deles ao meio com uma espada de prata. E aí o Tom entrou na minha vida, a união que ele e os amigos têm eu nunca tive isso. Sempre mudava de país, então, depois de um tempo, isso me atrapalhou a formar laços.

Mas depois da festa que fomos juntos, eu de alguma forma me senti parte daquilo. Bill, o irmão gêmeo do Tom, pediu minha ajuda para descobrir se a menina que ele gostava sentia o mesmo por ele. Eu não pude dizer não, queria ajudá-los de alguma forma, queria criar laços de amizade com eles.

Mas meu pesadelo foi no dia seguinte à festa. Meu pai me ligou e disse que localizaram lobisomens na área em que eu estava. E que ele iria vir à Alemanha para me ajudar, porém, eu não o queria aqui, não queria a chacina que ele faria.

Falei que conseguiria sozinha e vi que os gêmeos e seus amigos estavam agitados, pareciam que estavam escondendo algo. Eu sequestrei Andreas, um garoto que implica com os gêmeos, para tentar tirar informações sobre eles.

E Andreas me contou que Bill havia acabado com o capô de seu carro apenas com um soco e que ele estava com uma força descomunal que um mero humano jamais poderia alcançar.

Pelo tempo que eu passei com eles, não me pareceram ser ruins, então não vi razão para matá-los. E eu também não seria capaz de matar Tom, eu o amo, não serei capaz de machucá-lo.

Mas de alguma forma, eles descobriram que eu sou uma caçadora e meu pai decidiu vir dar um fim neles e em Damon, um Alfa que vinha causando problemas. Ele deveria ser o único e verdadeiro alvo.

Então eu decidi que iria ajudar o Tom e seus amigos. Parece que Damon os quer em sua alcatéia à força.

Liguei para Tom e marcamos de nos encontrar para que eu possa contar a verdade.

(...)

(Pov's S/N)

Um barulho de chave acaba me despertando. Eu abro rapidamente os olhos, preocupada, pois com tudo que está acontecendo eu não consigo relaxar. A luz forte da televisão prejudica um pouco minha visão, a deixando um pouco embaçada, mas não me impediu de ver Tom saindo.

Mas por quê? Ainda estamos em toque de recolher, e Damon pode encontrá-lo. Pego meu celular sobre a mesinha de centro e mando uma mensagem para ele.

Chat On

Tom?

Aonde você foi?

É perigoso! Volta.

Eu não sei o que você foi fazer, mas...
Volta logo e se cuida, por favor!

Chat Off

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Oi gente, desculpem a demora do capítulo.

Sigam minha conta secundária Send_LiaMoon para o caso de acontecer alguma coisa com essa aqui, pois essa conta é antiga e eu perdi a senha. E como o e-mail dessa conta é antigo e eu não tenho mais acesso a ele, pode ser que algum dia eu perca essa conta. Então, caso isso aconteça, avisarei na conta secundária e continuarei as fanfics lá, okay?