✓ Always | Hayden Christensen

47 Clarice❄️

Clarice Bittencourt
07 junho de 2024
Sexta-feira

❄️

Eu já tinha terminado de me arrumar, e agora estava esperando o Hayden. Ele teve a brilhante ideia de tomarmos banho juntos, mas eu o conheço muito bem que esse banho ia durar até agora. Estava esparramada na cama esperando por ele. De repente ouço passo saindo do banheiro, apoio-me com os cotovelos, e vejo Hayden somente com a toalha enrolada em sua cintura. Ah! Mas que filho da mãe!

Tenho a sensação que ele está me provocando. Decido permanecer na mesma posição que eu estava, deitada e com os meus braços em meu rosto. Não sou obrigada a ver essa tentação na minha frente. Logo sou pega de surpresa quando alguém puxa-me pelas minhas pernas. Tiro meu braços em cima do meu rosto, vendo Hayden com um sorrisinho maroto.

— Você não deveria estar se arrumando, Hayden ?

— Só falta colocar a camisa! Será que eu não posso beijar a minha namorada ? – eu o encaro com olhos semicerrados.

— Anda logo, Christensen. Antes que você desista em ir!

— Estou bem tentado!

— Nem pense nisso! Anda logo, Hayden. – ele faz um biquinho fofo, e eu balanço a cabeça em descrença.

Empurro Hayden de cima de mim, ele vai colocar a camisa. Pego meu celular e os documentos, e descemos as escadas. Hayden tira o carro da garagem, e eu entro assim que o carro já estava fora.

— Tio Hayden.... Tia Clarice... – ouço uma vozinha fofa ao descermos do carro. Tínhamos acabado de chegar na cidade.

— Oi Henry... – pego o garotinho no colo, e ele me dá uma abraço. Só faltou a Briar para completar. — Chegaram cedo ?

— Não! Acho que chegamos igual a vocês. – respondeu o garoto. Coloco ele no chão, e Hayden e eu os seguimos no encontrando com os seus pais.

A festa é comemorando o aniversário da cidade local. Vai ter uma banda tocando no domingo. Nos outros dois dias, terá um parque entre outras atrações. As crianças adoram. Nos encontramos com o Marcel e a Paula, e fomos para um barzinho ao ar livre. Onde também tinha uma banda tocando. Paula, Henry e eu no sentamos e ficamos conversando, enquanto os rapazes vão fazer nossos pedidos. Em minutos os dois retornam, ambos se juntando a nossa conversa.

❄️

Em determinando momento Paula e eu seguimos para o banheiro. Já são exatamente dez e meia da noite. Entramos no banheiro, fizemos o precisávamos fazer, e quando íamos saindo demos de cara com quem eu pensei que só veria só na segunda-feira.

Piada!

— Olha só quem eu encontrei.... Vejo que está com o amiguinho do irmão, e os demais... – Luise nos encara com deboche, ao seu lado estava as suas amigas. — Aliás, para quem é só amigo do irmão, está me parecendo outra coisa pra mim.

— Qual o problema ? Se você quer saber se estamos juntos ? Poisé. Estamos juntos! Não é da sua conta, e nem da de ninguém. – cruzo só braços, olhando para as duas atrás dela.

— Tenho certeza que só está com ele por dinheiro. – dou uma gargalhada. — Pode contar toda a verdade pra mim, Clarice.

— Poisé, Luise. Mas não sou você! Eu não estou com ele por causa do dinheiro! Eu não preciso disso!

— Isso é uma piada, Clarice ? É claro que você precisa! Ter o dinheiro e da fama dele, ser conhecida e abandonar a faculdade. O Hayden está voltando a ser mundialmente conhecido. Você é ridícula!

— Eu digo e repito a você Luise.... Eu não preciso do dinheiro, e nem da fama do Hayden! A ridícula aqui é você!

— Você não gosta do Hayden Christensen! – eu reviro os olhos, garota insuportável.

— Não! Eu não gosto dele! Eu o amo! É bem diferente uma coisa com a outra. Se eu não fosse por esse motivo.... Eu não estaria com ele!

— Eu duvido! – já chega! Minha paciência se esgotou. Dou um tapa em seu rosto deixando-a chocada, não só a como as amigas. Por mim, ela pode fazer o que bem entender quando chegar na faculdade segunda-feira.

— Escuta aqui... Eu não estou passando anos em uma faculdade, e muito menos lhe aguentando aqui no Canadá por brincadeira. Estou fazendo faculdade para ter meu próprio consultório! E não depender de homem nenhum! Entendeu ? Vamos embora daqui, Paula. O ambiente não está agradável! E nem é porque estamos em um banheiro. – Paula e eu saímos do banheiro voltando para mesa. Eu me sinto até mais leve depois do tapa que eu dei na Luise.