✓ Always | Hayden Christensen

53 Clarice❄️

Clarice Bittencourt

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— Olá Lilian, tudo bem ? – falo ao me aproximar da garota.

— Eu estou bem! – respondeu. — Clarice, você está bem ?

— Estou!

— Não! Você não está! Ultimamente vejo como você está mal. – dou um sorriso sem graça. — Se quiser conversar...

— Eu tive uma discussão com uma pessoa. E eu... – dou de ombros. — Eu ainda gosto dele!

— Você gosta, ou você o ama ? – encaro Lilian surpresa.

Garota esperta!

— Eu o amo! Não deixei de ama-ló!

— Por quê vocês dois não conversam ?

— É complicado! Ele falou algo que me deixou chateada! Então, para termos essa conversa eu preciso de um tempo. Pensar se realmente vale à pena voltarmos.

— Se vocês se amam de verdade, vocês irão voltar! Acho que, vocês dois tem que terem uma conversa franca um com o outro. Independente do assunto que fez vocês terem essa discussão.

— Deve ser! Olha, eu acho que você deveria ser psicóloga. Tem o jeito para profissão! Obrigada, Lilian!

— De nada! Isso é o mínimo pelo o que você sempre vem fazendo por mim. Aliás, em breve eu deixarei de vim para clínica, os médicos falaram que eu estou ótima e que estou lhe dando bem com os meus traumas.

— Eu fico feliz por isso!

❄️

Passei quase a tarde toda na clínica com a Lilian, e com os demais membros do local. Me despeço de todos, saindo da clínica. Eu pego o meu celular da mochila para chamar o uber, quando uma voz bastante conhecida por mim chama minha atenção.

— Quer uma carona ? – franzo a testa em confusão. — Clarice, precisamos conversar.

— Não! Não precisamos! – digo voltando a mexer no celular, mas ele toma o meu celular da minha mão.

— Clarice.... Por favor....

— Hayden, não estou afim de conversar. Não agora! Eu preciso ir pra casa. – tento pegar meu celular de sua mão, mas é impossível por causa da diferença de altura. O lado ruim de ter 1,60m de altura. — Hayden...

— Posso pelo menos levá-la pra casa ? – reviro os olhos, derrotada eu aceito a carona. Ele não ia me entregar o celular, não tinha como chamar o uber.

— Tudo bem, Hayden. Você pode me levar! – caminhamos em direção ao seu carro, ele abre a porta e só dá a volta quando eu me acomodo no banco.

O caminho até em casa foi totalmente silencioso e constrangedor. Parecia que o tempo parou e não chegava nunca em casa. Quando eu finalmente chegamos eu mal espero ele estacionar o veículo, e desço do carro as pressas. Não quero falar com ele!

— Clarice, por favor! Vamos conversar. Eu... Eu... Me desculpe!

— Hayden, eu disse que não quero conversar! Deixe-me entrar em casa, por favor.

— Clarice, eu errei tá legal ? Eu errei feio! Eu deveria ter acreditado no que você me falou. Eu não deveria ter falado daquela forma com você. Mas eu estava com raiva! Eu vejo tanto atores falando que as namoradas que já tiveram, só ficaram por interesse. Eu fiquei furioso!

— Eu não sou igual essas mulheres, Hayden. Você deveria saber disso! Agora, se me dê licença... Eu quero entrar em casa e descansar. – dou meia volta, e quando penso que iria entrar em casa, ele segura meu braço. — Hayden, pela amor de Deus!

— Por favor.... – ele se aproxima diminuindo a distância entre nós. — Me desculpa, por favor! – eu não falo nada e me solto do seu "aperto", e entrando em casa. Ao entrar eu solto o ar dos meus pulmões que nem sabia que estava prendendo. Meus Deus!

— O que aconteceu ? – Fabíola encara-me sem entender a minha reação. — Você está nervosa ?

— Eu acabei de ver o Hayden! Ele me trouxe em casa!

— Vocês se acertaram ? – balanço a cabeça em negação.

— Então, vocês não irão se resolver mesmo ?

— Eu preciso de um tempo! Não quero conversar com ele agora! Vou deixa-ló se remoendo por um tempo. – Fabíola dá um sorriso de canto, e balança a cabeça desacreditada.