✓ Always | Hayden Christensen

72 Clarice❄️

Clarice Bittencourt
19 de abril de 2024
Sábado/Noite

❄️

Tínhamos chegado no Canadá na quinta-feira. Fabíola vai morar definitivamente aqui com o meu irmão, e eu vim para acompanhá-la porque a qualquer momento ela terá a bebê e ela disse que me quer por perto. Eu estou tão ansiosa para chegada da pequena Noemi. Termino de me arrumar, e sigo para o quarto do meu irmão e da Fabíola. Abro a porta e vejo minha amiga passando a mão em sua barriga.

— Fabíola, você está bem ? – pergunto preocupada.

— Estou sentindo umas dores no pé da barriga. – arregalo levemente os olhos, e de repente ele se curva com a dor. — Meu Deus!

— Fabíola, estou achando que a Noemi vai nascer. Em quanto tempo vem as contrações ? – eu já pego as coisas da Noemi e a da Fabíola, que estavam totalmente organizadas.

— Em segundos! Vem uma atrás da outra. Não tem minutos de pausa!

— Vamos para o hospital garota. Seus documentos está n¢ bolsa ?

— Estão! – seguro a sua mão, e descemos as escadas calmamente, parando somente quando a dor vinha. Entramos no carro e seguimos para o hospital. Quando paramos em um sinal, pego o celular rapidamente para informar ao meu irmão.

— Eduardo, vai para maternidade agora. A Noemi vai nascer!

— O QUE ? Meu Deus! – exclamou nervoso.

— Olha, acalme-se Eduardo... A Fabíola está tranquila! Estamos indo para o hospital. Deixarei os documentos na recepção, e entrarei na sala de parto com ela, ficarei até o momento que você chegar. Mas pra isso, quero que fique calma! Quem era para estar nervosa nesse momento era a Fabíola, mas pelo contrário, ela estar bem tranquila. Irei desligar! O sinal abriu. – encerro a chamada dando partida. Felizmente, como era oito da noite, o trânsito estava tranquilo.

Chegamos no hospital e já tinha duas enfermeiras na recepção, ao notar nossos presença e a situação, uma das mulheres sai em disparada provavelmente para chamar alguém, e a outra vem me ajudar. Entrego os documentos na recepção, e digo que assim que iria acompanhá-la no parto até a chegada do pai, por isso não poderia ficar para preencher a ficha da Fabíola.

— Nove centímetros de dilatação, e a bolsa acabou de estourar. Vamos para sala de parto. – disse a médica.

Sorte que quando viemos para o Canadá, decidimos ter uma médica única para quando a gente precisasse. A irmã do Hayden no indicou uma ótima médica. Coloco as roupas apropriadas, e sigo para sala onde aconteceria o parto. Fico ao lado da minha amiga, que segurou minha mãe fortemente, enquanto a médica pedia para que ela fizesse força.

— Vamos lá, Fabíola. A Noemi quer vim só mundo! Vamos, minha amiga. Você consegue! Força! – eu à incentivava, quanto mais eu a médica falava, mas força ela fazia.

Meu Deus! Não sabia que era tão tenso assim. De repente eu começo a suar, o local pareceu-me mais quente do nada. Tento forçar no nascimento da minha sozinhos, e continuo dando forças para Fabíola que fazia mais força para a bebê nascer.

❄️

— Fabíola! – olho para trás quando vejo o meu irmão usando as roupas hospitalar, e ficando ao lado da Fabíola. — Eu estou aqui meu amor. Estou aqui com você! – eu ia sair para que fosse um momento família, mas a Fabíola segurou-me.

— Nem pense nisso, Clarice... – fala com uma certa dificuldade. — Quero que fique aí meu lado também. – assinto em concordância, e continuo a incentiva-lá. Depois de meia hora, finalmente ouvimos um chorinho. Ela nasceu! A enfermeira enrola a bebê em uma manta, entregando ao meu irmão.

— Parabéns, minha amiga! Ela é tão lindinha! – falo ainda segurada na mão da Fabíola, e olhando a pequena nos braços do meu irmão. — Parabéns, mano!

— Obrigado, irmã!

— Olha, eu vou tirar essa roupa, e vou resolver os assuntos na recepção. Depois subirei para o quarto! – os dois concordaram, e eu saio do quarto indo tirar as roupas, para depois ir na recepção.