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Clarice Bittencourt29 de setembro de 2024Domingo

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Clarice Bittencourt
29 de setembro de 2024
Domingo

❄️

Acordei sete e meia da manhã

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Acordei sete e meia da manhã. Para dizer a verdade, eu nem conseguir dormir direito. Assim que levantei, eu fiz a minha higiene pessoal, vestir as minhas roupas, e sigo para a cozinha preparar alguma coisa.

— Bom dia! – tinha terminado de preparar o café, e colocado um pouco na xícara quando Hayden entra na cozinha. Ele tenta me beijar, mas eu me afasto. Muita cara de pau! — O que foi, honey ?

— Bom dia, Hayden! – dou um gole no meu café, ignorando-o. Não quero papo!

— Amor... Por quê está me ignorando ? – Hayden começa a beijar meu ombro, seguindo para o pescoço. Logo pela manhã, não!

— Hayden, para! Não quero papo com você! – saio da bancada, indo até a mesa de jantar. — Já está tudo aí! Pode ficar a vontade.

Termino meu café da manhã com o Hayden, brincando comigo a todo momento. Ele sobe para se arrumar, e em poucos minutos retorna e saímos de casa. Entramos no meu carro, e seguimos para praia que marquei com o meu pai biológico. Ao chegarmos sinto um frio na barriga, estou nervosa! São tanto anos! Foram tantas mágoas! Eu respiro lentamente.

— Ei, meu amor, fique tranquila! Estou sentindo você nervosa! – a toque do Hayden despertar-me do meu transe.

— Tá! – sussurro. Logo consigo ver meu pai no quiosque. — Ele está ali! Vamos! – Hayden segura a minha mão, e seguimos até o local.

— Ficarei no bar esperando! – concordo e ele vai em direção ao bar, caminho em direção a mesa onde estava meu pai biológico, chamando a sua atenção.

— Oi... Pai... – falo com receoso, e ele indica a cadeira para que eu me sentasse. — A mamãe disse que você gostaria de falar comigo...

— Sim! Como você sabe, não sou muito de arrodeios... Eu queria lhe pedi desculpas, por todo mal que lhe causei! – ele espera que eu falasse algo, mas estou afim de ouvi-lo antes, e ele entende meu recado. — Eu fui o pior pai do mundo para você quando sua mãe faleceu. Eu deveria ter cuidado de você! Não à maltratado, e te expulsado como eu fiz. Hoje eu vejo o quanto eu errei com você. Descobrir que a mulher que me relacionei naquela época só queria me usar, e estava me traindo. Fiquei meses me corroendo, decidi procurá-la, e foi quando eu lhe vi saindo da faculdade. Não tinha como não ser você, porque você é igual a sua mãe! Reconheci você de longe. Queria ter falado com você mas, eu à vi tão feliz, que não gostaria de te incomodar. Só desejava que você fosse uma mulher incrível, como a sua mãe foi! Aos poucos fui me erguendo, encontrei uma pessoa bacana, que deseja crescer comigo. Tenho dois filhos com ela! Mas eu nunca esqueci minha primeira filha. Eu sempre ficava observando você saindo da faculdade! Sempre com outra garota ao seu lado, conversando alegremente. Eu imagino que seja sua amiga. – meus olhos começaram a marejar. — Eu lhe entendo se não me quiser perdoar. É seu direito! Eu só tive coragem de conversar com você, porque a Emília, minha atual esposa, sempre dizia para que eu perdesse o medo e resolvesse falar. Por sorte, ela conhece a sua mãe e marcou um encontro.

— Eu passei anos da minha vida... Mesmo com pessoas incríveis sendo minha família. Mas sempre me perguntava o que tinha feito ? No que tinha errado para meu pai me odiar ? Eu não merecia aquilo, pai. Eu sei como o senhor se sentiu com a perda da mamãe, mas eu não merecia! – eu tentava não chorar. — Eu também sofri muito! Eu só queria o meu pai ao meu lado, mas eu recebi em troca foi ser expulsa de casa... – dou de ombros, limpando uma lágrima que escorrega pela minha bochecha. — Bem, independente das mágoas... Eu perdoou você! Aprendi não guardar mágoa, ou raiva... Então, eu o perdoou! Mas em relação a ser totalmente presente em sua vida, se isso realmente acontecer, vai demorar um pouco. Será um processo que eu tenho que lhe dar para chegar até esse ponto. De vez em quando posso falar com você. E também, eu não irei abandonar a minha família!

— Não desejo isso! Agradeço a eles por cuidarem tão bem de você! Isso já é um começo. – levantamos de nossos lugares, não abraçamos.

Eu sei que ele foi ruim quando eu era criança, e eu não deveria perdoa-ló, ou abraço-lo. Mas vejo que ele realmente está arrependido, e eu também precisava disso de certa forma. Foi um peso tirado das minhas costas. Me despeço do meu pai, e vou até o Hayden.

 Me despeço do meu pai, e vou até o Hayden

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