Samlixjin - Fast & Furious

Capítulo 9 - FELIX POV

Por que eu deixo ele fazer isso comigo?

Sem quebrar contato visual, Sam me guia com as mãos na minha cintura até a parede mais próxima. Seus dedos apertam minha pele, e ele sela nossos lábios sutilmente antes de se ajoelhar.

Sinto um frio na barriga que me deixa ansioso, talvez porque não estou acostumado com esse tipo de coisa. Só me chuparam uma única vez nos meus 24 anos, e eu tive que insistir muito pra isso acontecer. A antecipação me faz tremer ligeiramente.

Ele abaixa minha calça junto à cueca, apenas o suficiente para meu membro saltar para fora, o que é um pouco constrangedor porque estou duro pra cacete!

— Lix... — Ele me encara com um olhar pidão, deslizando a língua por toda a extensão do meu pênis. — Presta atenção em mim...

Que homem gostoso do caralho!

Eu não vou aguentar nem um minuto disso aqui, como ele ainda quer que eu fique olhando? Cada movimento da sua boca em mim é uma tortura deliciosa.

Reparo em seu cabelo vermelho, bagunçado por minha causa, mas ainda lindo. Sua textura é macia ao toque, e eu só quero afundar meus dedos nele. Suas bochechas coram conforme ele comporta meu membro em sua boca, e uma fina lágrima escorre pelo canto de seus olhos enquanto tenta não engasgar.

É tão quente e molhado... Sua boca cria uma pressão tão gostosa que me faz estremecer.

— Ah... — Deixo escapar um gemido, meus olhos reviram de prazer quando ele me chupa, lentamente, como se saboreasse cada centímetro. Sinto cada detalhe de sua língua explorando, provocando.

Os movimentos se intensificam, tornando impossível controlar os gemidos e a forma como meu corpo reage a ele. Vez ou outra, Sam direciona aquele olhar de súplica para mim, e eu não posso desviar. Já entendi que ele gosta de ter toda a atenção para ele, e é melhor não me punir enquanto está com o meu pau na boca.

Mas nossa, se ele soubesse... Não.

Ele sabe.

É claro que ele sabe o quão irresistível fica me chupando com essa expressão na cara. Pelo pouco que conheci do Sam, tudo o que ele faz, apesar de impulsivo, é minimamente calculado. Ele está no controle, e eu estou completamente à mercê.

— Sam...

Minha respiração fica descompassada enquanto uma onda de eletricidade se espalha pelo meu corpo. Preciso jogar meu peso contra a parede porque minhas pernas estão formigando tanto que mal consigo sustentá-las.

— Sam... Ah... Eu vou gozar...

Ele não dá a mínima, continua me chupando como se sugasse toda a minha força. Estou no limite.

Porra...

— Sam... — Apoio as mãos em seus ombros no mesmo instante em que uma explosão de prazer toma conta do meu corpo, inundando cada centímetro de mim. O contato com seus ombros firmes me ancoram enquanto me perco na sensação. — Oh... Sam... — Quero dizer pra ele parar antes que... — Sam...!

De repente, é como se o mundo inteiro desaparecesse e eu estivesse flutuando em um mar de êxtase. Sam engole todo o líquido, lambe os lábios e limpa o canto da boca com o polegar, enquanto me olha com aquele seu sorriso cafajeste.

— Não era pra você engolir isso... — Desvio o olhar, minha voz ainda trêmula pelo prazer.

— É que você ficou gemendo o meu nome de um jeito tão gostoso — comenta, enquanto ajeita meu membro dentro da cueca e fecha o zíper da minha calça —, acabei me empolgando um pouco.