Isabel Morais é uma jovem de Lisboa, conhecida por sua emotividade, determinação e resiliência. Guiada pelo coração, Isa não hesita em expressar suas emoções e defender suas opiniões com firmeza. Mora com os pais, donos de uma pequena livraria, e co...
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𝗘𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔 𝗡𝗨𝗠𝗔 𝗠𝗘𝗦𝗔 𝗡𝗢 𝗕𝗔𝗥 olhando em volta tudo o que faziam, a Leonor tinha-me ajudado com os pais, a dizer que foi visitar uma amiga ao hospital com outra amiga e fiquei na casa dela que era perto da escola. E eles ou acreditam ou simplesmente não queriam de preocupar com aquilo e não ligaram. Vejo a Tânia a sair da casa de banho dos rapazes e arqueio a sobrancelha confusa e pela cara do Sam que ia a entrar também não percebeu.
Após as aulas da manhã o grupo do jornal reúne-se, estava estava em cima da mesa da editora com uma cara de tédio.
— Desde já, apresento as desculpas pela Tânia... —diz a Becas.— Ela não pôde vir, porque tinha umas coisas para resolver, mas deixou aí umas ideias para os artigos...
— Ótimo. Podemos começar? —diz a Nat e concordamos.
— Não. Ainda há umas certas coisas que eu tenho a tratar com vocês... —diz a Becas. — Porque não estão a correr nada bem no Entrelinhas.
— E que coisas? —diz a Filipa.
— O empenho das pessoas no trabalho não é igual. —diz a Becas.
— E estás a falar de quem? —diz a Filipa.
— Do queridinho aí ao teu lado. —digo eu.
— Eu até aposto que está boca é para mim. —diz o Gonçalo.
— Olha afinal não és burro como eu pensava, só sonso mesmo. —digo e ele olha-me sério de cara fechada. — Cara de cu para mim é fome.
— Não, Gonçalo. Eu não te estou a mandar uma boca! —diz a Becas. — Eu estou a dizer a verdade e já chega de fazer de conta que não.
— Mas parece que tu te picaste. —diz a Natacha.
— Ele pica-se com tudo também. —encolho os ombros.
— Qual o teu problema comigo? —diz o Gonçalo.
— Queres por data de acontecimentos ou por ordem alfabética? —digo eu.
