Megumi Fushiguro leva uma vida comum como um adolescente do terceiro ano do ensino médio, prestes a se formar. Ele desfruta da companhia de seus dois melhores amigos e tem um pai adotivo brincalhão. No entanto, Megumi nunca poderia ter previsto que...
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Abro meus olhos lentamente, me acostumando com a claridade da luz de manhã. Me levanto, sentando na cama e me espreguiço, olho em volta. Esse não está parecendo meu quarto... Ah! É mesmo. Eu não dormir no meu quarto... estou no quarto do meu pai. Olho para o lado e não vejo ele. Acho que ele acordou mais cedo. Pego meu celular e olho as horas, são 07:55 da manhã. Desço da cama, calço meus chinelos e dobro a coberta e arrumo a cama. Pronto. Saio do quarto do meu pai e vou direto para o banheiro para tirar água dos joelhos e escovar os dentes. Saio do banheiro e desço para o primiro andar, entro na cozinha.
- Olha quem acordou! Meu neném medroso. - Meu pai se vira para mim segurando uma bandeja com um prato com panquecas com cauda de chocolate, um copo com suco de laranja e uma pequena vasilha com algumas frutas. - Está animado para hoje? - Ele sorri para mim.
Ignoro o fato que ele me chamou de "neném medroso" e levanto uma sobrancelha. - Para quem é isso? - Falo, me sentando na cadeira da mesa.
Meu pai franze as sobrancelhas. - Como assim "para quem é?" É óbvio que é para você! - Ele coloca a bandeja na minha frente.
- Para mim? Por que!? - Olho para meu pai com dúvida.
Meu pai cruza os braços . - Que dia é hoje, filho?
- Sábado.
- Também, mas hoje é o seu aniversário! - Meu pai aponta para mim.
- Ah! É mesmo? Estava nem lembrando. - Falo, pegando a pequena vasilha de frutas.
- Como assim? - Meu pai faz uma cara de dúvida - Esse é o seu dia especial! Você está fazendo dezoito anos hoje! - Ele abre os braços, mostrando como isso tudo é "grande."
Dou de ombros. - Nunca me importei com aniversários. Não acho que isso é tudo... - Pego uma uva.
- Bem, mas eu estou muito feliz! Meu menino já tem dezoito anos! Já é um rapaz, mesmo que as vezes durma com o papai. - Meu pai começa a rir.
Olho para ele com uma expressão irritada.
- Tá bom, eu paro... - Ele continua rindo. - Nada pode tirar minha felicidade hoje.
De repente, a campainha ecoa pela casa.
- Huh? Quem será a essa hora? Eu atendo, você pode aproveitar seu café da manhã. - Fala meu pai, antes dele sair da cozinha.
Pego um garfo e uma faca e corto um pedaço da panqueca e como. Nossa! Que delícia!!! Como mais outro pedaço.
- Ah, não! Você não!
Escuto a voz amarga do meu pai.
- E aí!?
Sorrio de lado, reconhecendo essa voz. Bebo meu suco.
- Cadê o meu filhote? - Gojo aparece na porta da cozinha. Logo meu pai aparece atrás dele com uma expressão não muito amigável.