Beleza marinha (IV)

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Tsuyu, Uraraka, Hagakure e Jiro estavam juntas.

Ninguém tinha um plano, mas também ninguém se importou em pensar sobre.

Até porque as placas que indicavam o tanque dos tubarões eram muito mais interessantes.

Mas antes elas estavam passando por outros animais.

Uraraka se interessou pelas águas-vivas.
- Olha que engraçado, elas parecem sacolas.

- Mas porque tem dois tanques?
Pergunta a garota invisível.

- Devem ser tipos diferentes.
Responde Tsuyu.

Haviam dois tanques. Um com águas-vivas e outro com plástico.

Jiro olha estranhada.
- Mas todos os animais tinham fotos nas plaquinhas, cadê a foto dessa?

- Tem algo escrito lá encima.
Só era possível saber que Hagakure apontou para o alto por conta de suas pulseiras.

As quatro olharam.

- Alguém sabe ler?

Elas ficaram em silêncio, contemplando a grande frase sobre os tanques.

Até uma voz desconhecia vir de trás.
- "Você vê a diferença, a tartaruga não".

Ao olharem, viram uma garota loira, sozinha, da mesma idade usando maria-chiquinhas.

- Ah... é plástico mesmo...
Uraraka parecia envergonhada de não conseguir notar a diferença.

A desconhecida chega perto do grupo.
- Vocês sabem onde eles mantem a comida dos peixes? Eu acho que eles dão sangue-sugas pra alguns.

Jiro a responde.
- Não, sabe pra que lado fica os tubarões?

- Tem tubarões aqui!?
Ela parecia animada, e exibia um grande sorriso.

- É, tinha uma placa com uma foto de tubarão, então acho que tem.

- Posso ir ver com vocês?

Uraraka abre um sorriso amigável.
- Claro! Eu sou Ochaco Uraraka.

- Himiko Toga.

*

Momo e Aoyama acabaram juntos também.

Ela olha para as diferentes direções.

- Sabe pra que lado devemos ir?

- Claro que sei.
O garoto responde com confiança.

Momo vai atrás dele, enquanto passavam por tanques de tartaruguinhas e lagartos.

Aoyama não tinha a menor ideia de onde estava indo, mas não iria admitir agora que disse que sabe.

Virando uma esquina eles chegam em tanques de peixes pequenos.

O garoto se distraiu com as escamas reluzentes de alguns deles, e Momo tentava entender como eles não davam de cara com o vidro.

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