🥀 14 de fevereiro 2022
ㅡ Você é muito esquecida, Soyoon. ㅡ ouviu seu namorado falar quando passaria pela porta da frente.
ㅡ Ah desculpa Seungmin, estou tão distraída ultimamente. ㅡ pegou seu celular da mão dele e sentiu o seus lábios lhe darem um selinho demorado. ㅡ Agora já vou, porque estou atrasada.
Saiu porta a fora feliz com a vida, o dia estava perfeito e o céu azulado. Não tinha motivo para estar mal-humorada, pegou os fones de ouvido bluetooth e conectou no celular para escutar uma musica, seguindo caminho para a faculdade que ficava consideravelmente perto da casa onde ela morava com o seu namorado Kim Seungmin. Fazia cerca de sete meses que tinham avançado na relação morando juntos, namoravam a três anos longos então ela confiava no seu namorado e quase noivo.
Por algum motivo desconhecido sentia-se vigiada, olhou para os lados e em sua volta concluindo que era coisa da sua cabeça. Voltou a caminhar para a faculdade com a mesma sensação angustiante de estar sendo seguida e observada, era tanta que acelerou os passos e quase caiu para trás se o seu amigo não tivesse segurado. Riu envergonhada percebendo que tinha chegado à um tempo na universidade e Hyunjin tinha vindo ao seu encontro.
O de cabelos pretos tirou as mãos da sua cintura por ter a segurado para não ir de cara com o chão e falou algo que ela não entendeu por estar escutando música, Soyoon colocou os cabelos atrás da orelha desmotrando que não escutava e viu o mais alto revirar os olhos aborrecido. Tirou os fones para escutar o seu colega, não eram tão proximos mas se falavam bastante por estarem no mesmo curso.
ㅡ Você em Soyoon, porque estava andando tão rápido parecendo que era fugitiva? ㅡ olhou de forma zangada e ao mesmo tempo preocupada.
ㅡ Hm? Eu? ㅡ se fez de desentendida andando para a sala de design de interiores, o curso no qual estavam juntos.
ㅡ É você, quase que foi direto jogada longe pela sua pressa e a culpa nem seria minha. ㅡ sentou-se junto dela na mesma mesa que ela, já que eram em duplas. A menina negou com a cabeça tirando o seu tablet que usava para a faculdade e a caneta desse, enquanto olhava o garoto que a avaliava com atenção. ㅡ Você é tão linda, pena ter namorado..
ㅡ O que? Porque falou tão baixo. ㅡ não tinha escutado bem pois mesmo ao lado dele, Hwang sussurou baixinho. Ele abriu um daqueles sorrisos fofos e apoiou a mão na mesa a olhando.
ㅡ Disse que você não quer me responder, poxa não confia em mim? Estou apenas curioso de estar com tanta pressa. ㅡ fez um bico lindo e pidão, fazendo algumas garotas na sala se derreterem pelo garoto tão atraente fazendo caras e bocas para a unica que não ligava. ㅡ Vai Soyoonn..
ㅡ Vou a onde? Eu já disse que não era nada Hyunjin.ㅡ fazia um desenho no tablet pouco ligando ao moreno que faltava se espernear, curioso de fato.
ㅡ Tudo bem, você não confia em mim então está tudo bem. ㅡ convenceu-se pegando seu tablet também e quase derreteu ao sentir a pressão dos lábios dela na sua bochecha. Ah como amava a parte que ela era brasileira.
ㅡ Não fica assim, eu confio em você só que realmente não era nada. Só coisa da minha cabeça, achei que estava sendo seguida mas como disse, é loucura minha. ㅡ negou com a cabeça e ela notou a mudança de comportamento do Hwang, como se estivesse nervoso. ㅡ O que foi?
ㅡ Hm? Nada, deve ter sido coisa da sua cabeça mesmo. Seul é uma cidade segura, uma coisa assim é rara de se acontecer. ㅡ garantiu confiante e ela atendeu que o colega tentava a acalmar, lhe dar confiança ou algo assim.
A professora entrou na sala finalmente começando a passar sua materia, ambos fizeram e prestaram atenção na aula para conseguirem se formar a alguns anos. Soyoon sentia o olhar do Hwang se alternando nela algumas vezes, como se estivesse ainda pensativo do assunto anterior, não sabia dizer ao certo mas Hyunjin estava estranho apesar de terem poucos meses de convivência.
Passaram-se as horas e finalmente as aulas tinha acabado, ela se despediu do Hwang pois por mais dificil que fosse fazia dois cursos. Um era para pagar suas contas já que na Coreia era muito bem pago; design de interiores e o outro era para não morrer de fome sendo o de gastronômia. Brincadeira o de gastronômia era mesmo por gostar de cozinhar, sempre quis se formar nisso mas era atrapalhada então decidiu fazer os dois para caso um não der certo, ela ficaria no outro ramo.
Pagava ambos cursos com o dinheiro que seu pai e madrasta deixaram quando partiram dessa para uma melhor, Seungmin também ajudava em tudo que poderia e ela queria dar orgulho para todos. Estava disposta a se formar com honra e ser uma das melhores.
Sentou na sua mesa voltando a tirar o tablet e uma garrafinha de água, não era colega de ninguém desse curso por não ter conseguido fazer amizade com ninguém ainda. O professor entrou olhando para todos e começando sua matéria, hoje teriam aula em dupla então não soube muito bem quem chamar e suas questões acabaram quando um coreano, muito lindo e aparentemente mais velho sentou-se ao seu lado.
ㅡ Posso ser sua dupla? Eu sou o Lee Minho. ㅡ sorriu e nossa, que sorriso lindo na visão dela que devolveu acenando com a cabeça. ㅡ Você é a brasileira Soyoon Lee, sobrenome esse que é da sua madrasta né?
ㅡ Como sabe de tudo isso? ㅡ achou um pouco estranho ele saber de onde vinha o sobrenome coreano, a assustando de fato.
ㅡ Como não saber? Você é a única estrangeira da sala. A professora me falou porque fiquei curioso, só era inseguro demais antes. ㅡ esclareceu tudo com aquele belo sorriso de coelho e ela acalmou seu ser, convencida.
ㅡ Ah claro, desculpa estou um pouco paranóica ultimamente. ㅡ se desculpou brevemente em reverencia e ele aceitou de bom grado. ㅡ Aliás eu tenho vinte anos e você?
ㅡ Vinte e oito. ㅡ foi fofo a risadinha dele, ao ver a cara de surpresa da brasileira.
As apresentações e conhecimentos pararam pois o professor recomeçou a dar a matéria, acompanharam juntos e anotaram tudo que ele queria para o seminário na sexta. Quando tudo acabou era por volta da seis da tarde, se julgou por gostar de ir a pé em casa mesmo que aquilo nunca foi um problema. A sensação de manhã a deixava em alerta, Lee se despediu partindo para o caminho contrário e ela tomou coragem para ir pra casa, era óbvio que não aconteceria nada em plena luz do dia na percepção e ainda mais na Coreia.
Estava tudo tranquilo até sentir aquela formigação na sua nuca, apressou um pouco o passo pela rua ter mais carros e poucas pessoas. Olhou as mensagens do seu namorado que pediu para comprar um pacote de macarrão e molho em alguma lojinha de conveniência, avistou uma a alguns passos e adentrou comprando tudo que precisava. A sensação de ser observada passou e um alívio tomou conta dela, após pagar saiu da lojinha.
O que foi desperador por ser agarrada por trás com uma mão grande tampando sua boca, a levando para o escuro dos fundos da lojinha de conveniência. As lagrimas ja tomavam conta, o ar dos seus pulmões parecia não funcionar e as piores sensações contidas com suas mãos detidas e sua boca tampada, numa situação dessa não conseguiria fazer muito a não ser notar o anel cinza com um símbolo de flecha nele.
Muito se passava na sua cabeça, o desespero a fazia não pensar direito e só queria gritar naquele momento por socorro, mas não conseguia e nem se movimentar graças a outra mão com luva a empedia de qualquer movimento. Olhou para o pé com o coturno e não pensou em outra colocando a maior força que pode, chutando o pé do seu seguidor que a soltou e sem olhar para trás ela correu.
Correu, correu tanto que seus pulmões tiveram que trabalhar muito enquanto ela entrava em uma loja de café tremendo, assustada. A garsonete e alguns clientes perceberam o seu estado, uma delas a ajudou e ofereceu água. A sensação angustiante no seu peito não parava, com as mãos tremendo ainda ligou ao seu namorado que atendeu rápido e quando contou tudo como conseguiu ele não tardou de se arrumar para ir ao seu encontro.
ㅡ Fique calma meu amor, estou indo te encontrar..
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Manipulação - Stray Kids
FanficOnde a vida de Soyoon muda quando percebe que tem homens obcecados por ela e não estavam dispostos a deixa-la em paz.. [...] Soyoon era apenas uma estudante normal, quando sua vida mudou de cabeça pra baixo. Perseguições, tentativas de sequestros e...