capitulo 9: hospital

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Eu estava fazendo almoço, a casa estava em silêncio total que estava me deixando até desconfortável, bea tinha saído para comprar algumas coisas que faltavam e caterine estava no quarto junto com henry.

Henry ainda continuava do mesmo jeito, hj de manhã dei uma caminha com ele e tentei conversar, mas ele não me respondia por completo, sempre com resmungos.

-eai? Ele já saiu de lá de dentro? -bea perguntou deixando as sacolas do meu lado.

- não, caterine foi tentar conversar com ele.

Ficamos em silêncio por um tempo.

- vc sabe que não é sua culpa né?

- sei -tentei parecer mais animado.

Ela me olhou com pena e deitou a cabeça no meu ombro.

Quando a comida ficou pronta eu levei um pouco para henry.

- quando vc era criança e ficava triste, seu pai te levava em uma lanchonete que vc amava, vc lembra?

Eu parei na porta e fiquei escutando, vi henry balançar a cabeça afirmando.

- e ele sempre comprava milk-shake, vc sempre escolhia de morango e ele...

- de chocolate. - Caterine sorriu pra ele - mãe..

- pd falar - ela fazia carinho na mão dele.

- eu quero meu pai de volta - ele falou como uma criança e as lágrimas começaram a cair.

Eu não via mais o henry de 23 anos, eu via a criança que eu sempre vi na revista da minha irmã, a pessoa radiante que eu jurava que iria conhecer nas olimpíadas, mas ao invés disso conheci uma pessoa fria e que não tinha mais o amor das pessoas que sempre estiveram com ele.

A mãe o abraçou e eu continuei parado na porta, com um aperto no coração. Henry sente muita saudade do pai e comecei a percebe isso tem um tempo.
Esperei ele se acalmar e bati na porta.

- trouxe comida - falei e deixei a bandeja do seu lado. Eu ia sair mas...

- Alex fica aqui. - voz chorosa e baixa de Henry me fez dar meia volta e sentar do seu lado. Ele estava cansado mesmo tendo dormido a noite toda e acordado "tarde".

Caterine saiu do quarto deixando só nós dois, ele segurou a minha mão e apertou e eu fiz a mesma coisa.

- promete pra mim que nunca vai embora?

- eu nunca vou embora, eu prometo - respondi e beijei a mão dele.

Nesse dia ele comeu sem reclamar, fiquei um tempo no quarto com ele e depois sai deixando ele sozinho.

****

De tarde eu estava fazendo algumas coisas do trabalho sentado no sofá e beatrice estava com Henry, minha cabeça não parava de pensar nele. Bea entrou na sala meio eufórica.

- Alex, o Henry não tá bem.

Levantei correndo e fui Para o quarto, Henry estava tossindo muito, muito mesmo a mão dele estava no peito, cheguei mais perto e vi sangue no travesseiro.

- Henry respira, o que tá acontecendo?? - ele estava fraco, ele tava tossindo sangue. Levantei ele - fala alguma coisa pfvr.

- tá doendo - ele falou passando a mão no peito.

- vc tomou alguma coisa? Fez alguma coisa? - bea perguntou e na confusão a mãe de henry apareceu.

-o que tá aconteceu?

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