capitulo 3: hipersonia

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Eu tinha saído de manhã para ir para o escritório, henry estava dormindo e eu dei um beijo na sua bochecha antes de ir.

- Henry, amor - falei passando a mão pelos cabelos dele.

- humm- ele respondeu com um resmungo.

- eu já tô indo, qualquer coisa me liga.

- alex? - ele falou passando a mão pela minha cintura me puxando mais pra perto.

- oq?

- eu te amo - sorri e dei outro beijo na bochecha dele - eu tbm te amo.

Depois de ficar enrolando com henry, finalmente sai de casa e fui Para o trabalho.

Quando estava indo embora, estranhei quando não vi henry parado na frente do carro. Olhei Para os lados para ver se ele estava ao redor, mas ele não estava. chamei um uber e fui pra casa.

Enquanto estava indo mandei uma mensagem para henry, mas não tive resposta. Quando cheguei subi rápido e peguei as chaves.

- henry? - ninguém respondeu.

Fechei a porta e fui entrando mais em casa.

- henry?! - chamei um pouco mais alto, não escutei ninguém, nenhum barulho, nada, andei pelo corredor e entrei no quarto. Meu coração se acalmou quando vi ele sentado na cama, com os cabelos bagunçado, mão no peito e os olhos fechados com força.

- vc já voltou? Eu ia te buscar... - ele falou com voz de sono, provavelmente tinha acordado agora.

- não tem problema, já estou em casa, vc tá bem? - perguntei deixando a bolsa de trabalho de lado e indo ate ele.

-sim, só uma dor idiota, deve ser pq levantei muito rápido - ele falou e me deu um selinho.

- quer algum remédio?

- não, já passou.

- tô com fome -o loiro falou apoiando a cabeça no meu ombro.

- blz vou fazer um negocio rápido, quer me ajudar?

- preciso responder?

Nos levantamos e fomos até a cozinha, cozinhar e comer deixou henry mais animado, depois de comer nos sentamos no sofá e a casa ficou silenciosa, escolhi alguma coisa Para ver na TV e henry apoiou a cabeça no meu ombro.

Peguei na mão dele e percebi que tinha algumas feridinhas.

Henry acordou quase na hora do jantar.

-henry, acorda, já tá quase na hr de jantar- falei e ele se mexeu e abriu os olhos.

As vezes era difícil olhar nos olhos de henry, o loiro tinha os olhos tão azuis e cintilantes que chegavam a ser intimidantes.

Eu amava admirar henry quando ele estava acordando, era tão natural que chegava a dar vergonha de olhar. Eu levantei e fui fazer comida, henry ficou sentado no sofá na mesma posição, como se estivesse petrificado.

Quando voltei Para o sofá com os prato de comida henry ainda parecia cansado, como se não tivesse acabado de acordar. O olhar dele estava vazio, ele sempre costumava expressar alguma coisa pelos olhos, mas agora eles não estavam expressando nada, como se henry estivesse vazio por dentro.

Tentei falar com ele durante o jantar, mas ele só respondia com resmungos, então parei. Quando terminamos de comer eu lavei os partos e henry ficou alguns minutos sentado no sofá e se levantou com dificuldade e suspirando, fomos escovar os dentes depois henry caiu na cama e eu me deitei do seu lado logo depois.

Ele deitou no meu peito e eu o abracei

-boa noite majestade - falei mas ele não me respondeu.

Desde que soube que henry tinha depressão eu pesquisei muito sobre e descobri que esses cansaços podem ser por causa da doença.

Eu notei que toda vez que henry se sente mal ou ele não dorme ou ele dorme demais, ou seja, quando se é depressivo vc pode ter crises de insônia ou de hipersonia, que é dormir demais. Eu me lembro de quando o nosso relacionamentobfoi exposto ao mundo todo, henry passou 3 dias sem dormir, me lembro de henry só ter conseguido dormir depois que cheguei no Palácio.

Só o próprio henry sabe como ele estar, e o problema é que ele não quer q ninguém mais sabia a não ser ele, então eu não posso fazer muita coisa se ele não quer, henry pensa que é um fardo quando se abre com as pessoas, quando precisa falar oq está acontecendo, e isso me deixa muito triste e agoniado, vc não tem ideia do que henry pode fazer, não tem ideia se vai chegar em casa e encontra o pior.

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