Entre negócios, segredos e amor à segunda vista.

Capítulo 3

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Win não mentiu quando disse para Bright que Victor não tocaria mais nele.

O acastanhado esperou no dia seguinte, o moreno chegar em casa, para então sair e ir até ele. Como já tinha obtido as informações, sabia que ele ainda estaria na empresa, no escritório.

Win com seu charme persuadiu a secretária o deixar entrar sem aviso. E então... Ele o fez. Entrou no escritório de Victor Chivaaree, sem bater, o surpreendendo completamente.

- Olha só, o que devo a honra? - disse Victor se levantando com um sorriso falso no rosto - Impressão minha, ou não ouvi minha secretária avisar da sua chegada?

Win se aproximou dele, completamente sério.

- Não quis atrapalhar ela, que com certeza estava trabalhando em algo mais importante.

- Com certeza - falou Victor de forma mais debochada - E então? O que devo a visita do meu querido genro? Bright está fazendo alguma coisa errada? Se estiver pode me falar que eu dou um jeito naquele moleque.

Os olhos de Win brilharam de tanta raiva.

- Dar um jeito? Imagino que esteja se referindo ao olho roxo.

Victor concordou.

- Bright às vezes precisa de uma lição para obedecer. Então não se preocupe, se ele estiver te incomodando, pode deixar que eu me entendo direitinho com ele - falou Victor colocando a mão no ombro de Win e a apertando - Você não tem nada com que o que se preocupar - garantiu ele.

Win riu ironicamente, pegou no braço de Victor e a retirou do seu ombro, o apertando firme.

- Eu acho que você não entendeu o que está acontecendo, querido sogro - falou Win indo pra frente e vendo os olhos de Victor se arregalar, conforme ia instantemente para trás.

- Acho que não - disse Victor engolindo em seco.

Win sorriu de forma maléfica.

- Pois não se preocupe. Eu vou te explicar tudo... Tudinho - afirmou o acastanhado - É o seguinte... Se atreva a tocar no meu marido mais uma vez, e você Victor vai conhecer de verdade a fúria dos Opas-iamkajorn, principalmente a minha e eu garanto que não vai gostar nada de conhecer. Se meu pai teve paciência com você, saiba que eu não tenho. E eu te garanto que meu pai não vai se importar nem um pouco, que eu me entenda com você da forma que eu achar melhor...

Victor empalideceu.

- Ora, seu moleque. Com quem você acha que está falando?

- Com um homem medíocre, que maltrata o filho desde pequeno e que nem cuidar dos negócios consegue, já que está falido.

Victor riu.

-  Você fala como se vocês fossem melhor... Como se seu pai fosse melhor.

- Meu pai nunca me deu surra nenhuma - disse Win o olhando de forma furiosa. Victor com certeza não precisava saber do contexto real - Isso só termina de o fazer melhor que você. Estou te avisando, Victor, encoste mais um dedo sequer no meu marido, que eu quebro a sua cara e faço muito mais que isso. Eu não faço ideia como essa empresa ainda está de pé, mas eu consigo derrubar ela rapidinho. Meu pai teve misericórdia com você, mas eu não terei. Então deixa o meu marido em paz, porra. Você entendeu?- Win estava tão fora de si, que puxou Victor pelo colarinho , até seus rostos ficarem perto um do outro - Eu estou falando com você. Você está me entendendo?