Dinastia - Choi Seungcheol

Capítulo 19

Não dá,ta impossível passar mais de quatro horas longe dos beijos e carícias do meu Rei. O que é torturante! Enquanto tudo o que eu mais quero é montar em cima dele e deixar com que ele me explore; ele estava atolado com assuntos governamentais.

Hoje viemos para o Castelo Real,lar dos antigos governantes de Caliphate. Para mim foi bom,por dois motivos: Primeiro,o maldito Renjun acabou piorando,tendo que voltar a usar fios,aparelhos de verificações vitais e visitas constantes de médicos e enfermeiros. Por dentro,eu estava felizona, já o considerava um corpo morto. Acredito que não só eu,já que essa "possível internação " do Rei abalou um total de 0 pessoas no palácio. Pelo contrário,os empregados pareciam até mais leves e descontraídos.

A Rainha e eu ficamos discutindo sobre planos governamentais e possíveis problemas e soluções; enquanto meu - muito gostoso,muito lindo,muito cuidadoso e muito carinhoso - marido participava de uma reunião sigilosa entre acionistas e diretores de outros reinos. Hoje,mais do que nunca,estava mais engajada que o normal,e isso deixou Brianna super contente.

- Então vamos supor que: Eu sou um "reino" emergente. Tenho potencial para me tornar algo grande,mas para que isso aconteça eu precisaria...

- Ter aliados minimamente fortes e/ou semelhantes. - respondi. - Isso é obvio!

- Mas aí não arrumou nenhum,e teve que se render a uma Dinastia. Qual seria a melhor solução para esse indivíduo,esse reino,voltasse a ser solo.

- Hum... - Faço bico. - É complicado.

- Por que seria? Não é só romper o acordo,pagar a multa com juros e ceder alguns soldados ou recursos?

Brianna estava empolgada com a dinâmica que as duas estavam. Era uma sintonia sem igual! E ao ver,notar,que sua nora tão interessada quanto ela mesmo em sua juventude,fez com que a chama apagada em seu peito reacendesse.

- A província se juntar com o imperio vai trazer muito benefício,claro. Mas a retaliação não. A não ser que o líder da província esteja disposto a abrir mãos de todos os seus recursos básicos e vitais. Talvez valha a pena enfrentar. O que a senhora faria?

- Hum... - pensou. - Depende do quão prejudicial seria. Mas provavelmente,trairia à coroa. - sorriu breve. - Me beneficiaria dos contatos e margens exclusivas que ela iria me proporcionar,fazia um pé de mesa e então atacaria usando a sua maior fraqueza.

- Muito bom! - exclama Beatrice. - Eu até pensei nessa hipótese,mas traí a coroa seria um nível de audácia gigantesco e precisaria de uma precisão muito maior. Por que tipo... É a coroa. - respondeu óbvio,arrancando um riso da Brianna.

- Nada que contatos certos não resolveriam. Não acredita? Já que teriam o mesmo propósito...

- Sim. Mas aí é que está: Como eu sei que eles também não vão me trair? Fingem lealdade e no final apenas eu me ferro.

- Pequena Bee - chamou Brianna,segurando o rosto da nora. - Ser líder é isso. Não há como você adivinhar o que vai ou não acontecer,você vai calcular e...

- Ihh,matemática não é o meu forte. - interrompe.

- Aprimore o seu olhar,Beatrice. Um dia, você irá entender como as coisas no nosso mundo funcionam.

- Quando soube que ia ser Rainha... A senhora teve medo?

Brianna suspira

- Medo é uma palavra muito forte. - melhorou sua posição. - Até chegar ao trono eu tive que passar por muita coisa,pequena Bee. Então digamos que eu estive preparada... Até descobrir quem seria o meu marido. - forçou um riso. - Não vim de berço de outro,Beatrice. Assim como você,um dia eu fui uma camponesa.