Ep - 09.

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Emma vinha estando bem ocupada desde a última semana, então decide contratar um assistente pessoal para Thomas, chamado Larry Houston. Larry chega no apartamento de Thomas a noite e aparentava ser alguém muito simpático.

(Thomas): Você é o Larry, certo? O que faz aqui?

(Larry): Ah, aquela moça me contratou para eu ser o assistente pessoal do senhor. Acho que...o nome dela era Emma.

(Thomas): Entendi. Bom, seja bem-vindo, você parece ser bem novo. Eu me chamo Thomas Blake.

(Larry): Eu tenho 19 anos e já trabalhei nesse prédio anteriormente. Ah, e eu sou um grande fã de seus livros!!! É um prazer ser seu assistente!!!

(Thomas): Hahahaha, não é pra tanto. Apenas tome cuidado nesse prédio, algumas coisas não muito boas vem acontecendo ultimamente.

Depois de arrumar algumas coisas no apartamento de Thomas, Larry sai e acha uma carta próxima a porta do apartamento. Ele pega a carta e vê o nome de Thomas nela, e como o mesmo não estava em casa, Larry deixa a carta em cima de uma mesa. Enquanto andava pelos corredores do hotel, Larry vê um vulto preto mas não dá muita bola por achar que tinha sido apenas sua visão.

Thomas chega no apartamento de noite e acha a tal carta. Ao abrir a mesma, ele se depara com algo curioso: um trecho de "As Investigações de Harper", cortado e colado em um pedaço de papel vermelho. O trecho em questão dizia:

"O assassino misterioso vivia a espreita da polícia e ninguém se dava conta de quem era. Ele andava entre todas as pessoas da cidade, era alguém simpático e não aparentava ter matado várias pessoas sem um resquício de piedade qualquer. Afinal, em nosso mundo, a pessoa mais perigosa pode ser qualquer um de nós, e principalmente, alguém que está bem do nosso lado."

Depois de ler a carta Thomas a coloca na mesa novamente e fica pensativo. Ele olhava pelas janelas do apartamento e começava a se questionar se deveria continuar na Inglaterra, afinal, o assassino agora sabia onde ele morava e isso era um grande perigo. Mais tarde ele então fala com Emma sobre a possibilidade de sair daquele hotel o mais rápido possível.

(Thomas): Emma, eu preciso falar com você.

(Emma): Pode falar, Tom. Enfim tenho tempo livre agora...

(Thomas): O que você acha de sairmos desse hotel e irmos para algum condomínio que fique no final da cidade?

(Emma): Por que essa dúvida tão repentina? Achei que você tivesse gostado desse hotel...

(Thomas): E eu gostei, não me entenda mal. Mas é que...eu provavelmente estou sendo perseguido por alguém que sabe onde estamos. É uma questão de segurança.

(Emma): Perseguido??? Como assim??? Eu passei um tempo fora, o que está acontecendo???

(Thomas): Tem um assassino que está usando meu novo livro como inspiração para cometer assassinatos. Ele está me perseguindo, já me ligou duas vezes e agora me mandou uma carta com um trecho do livro.

(Emma): Ah, é aquele mesmo caso do inspetor Yarles? Então aquela ligação...

(Thomas): Sim. Aquilo não era um trote. Já recebi duas ameaças em menos de 2 semanas.

(Emma): Meu Deus. Ok, se isso é uma questão de segurança...eu concordo em irmos para outro lugar mais longe.

(Thomas): Ótimo. Eu irei achar um. Esse hotel está nos colocando em perigo.

Thomas iria falar com Eddie que sabia de alguns condôminos, e aos poucos, o escritor ia parando de ficar com tanto medo e começava a saber a lidar com aquela situação.

My Own KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora