Capítulo 27

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Semanas depois

MARIA VITÓRIA FERREIRA

Acordo cedo sentindo um enjôo horrível.
Paçoca estava dormindo tranquilamente aos meus pés.
Levanto sentindo minha cabeça girar, ótimo será que eu comi algo que me fez mal?

Vou em direção ao banheiro do meu novo quarto e vômito.

Crise de apendicite não é, pois eu já tive...
Talvez fosse o caso de avisar minha mãe para ela me trazer algum remédio.

Foi o que eu fiz assim que sai do banheiro, não demorou nada para ela chegar na porta do meu apartamento, pois o apartamento dela era ao lado do meu.

- Está doente Mavi? - Ela fala preocupada entrando.

- Sinto muito enjôo, e uma tortura horrível.

- Maria Vitória. - ela fala preocupada - eu sei que é chato isso de mulher sentir enjoo e já perguntar se não é gravidez como se mulher não ficasse doente, mas... Não tem essa probabilidade né?

Eu paro estática, porque a pergunta da minha mãe faz meu corpo gelar, eu não poderia estar grávida, poderia?
Eu nem parei pra pensar nisso, mas eu estava atrasada, mês passado não tinha descido, e eu andava tão nervosa que nem me dei conta.

- Seu silêncio já basta, eu vou providenciar um teste para você Mavi, de qualquer forma, o correto seria você não ir trabalhar, você tá muito pálida.

Eu apenas confirmo com ela, e mando uma mensagem breve para Mathias que não iria aparecer na construtora.

Minha mãe começa preparar um café para nós duas, enquanto eu me sento numa baqueta na cozinha a observando.

- E o vovô ?

- Ele ainda tá dormindo, mas assim que acordar ele vem aqui, deixei um bilhete pra ele na mesa.

- Ui esse cheiro de comida tá me dando mais ânsia.

- Maria Vitória, Maria Vitória!

- Tô falando sério mãe. Eu acho que não vou conseguir tomar café.

Algum tempo depois alguém bate na porta e eu vou abrir.

- Ju? - eu falo surpresa.

- A tia me mandou comprar isso aqui!

Ela me estende um pacote, e dentro dele tinha uma caixinha de teste de gravidez.

- Fala sério vocês duas! - eu falo pegando a caixinha as olhando incrédula.

- Se não tem porque você se preocupar, é só fazer e ficar tranquila. - Juliana fala e eu reviro os olhos. - Ou entrar em desespero se tiver grávida mesmo! - ela fala rindo.

Sem debater com as duas, eu vou ao banheiro e faço o teste, minutos depois saio do banheiro, e elas estavam me esperando na porta.

- E aí? - Juliana fala com as mãos na boca.

- E aí nada... - eu falo.

- Deu negativo? - minha mãe fala parecendo decepcionada.

- Eu não sei, eu fiz e não olhei... - eu falo e elas soltam o ar alto.

- Maria Vitória! - Juliana fala balançando a cabeça.

- Eu tô sem coragem de olhar Juliana!

- Me da isso aqui! - ela tira o teste das minhas mão.

Seus olhos arregalam e eu sinto meu coração disparar quando ela põe a mão na boca.

- Ju não brinca com a minha cara!

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