CAPÍTULO 16 - A CAVERNA: FINAL

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Cintia choramingava ao lado de Lize. — Eu deveria ter ido. — Ela é como uma irmã para mim, nos conhecemos a muito tempo. — Desabafou a maga se sentindo ansiosa por sua amiga.

— Não se preocupe, vai dar tudo certo. — Ela colocou a mão no ombro de Cintia.

Enquanto Lize confortava a amiga, Max não tirava os olhos do lago, ele sentia algo diferente, mas não sabia o que era, porém não conseguia ficar tranquilo naquele lugar. — Meninas, acho que tem algo errado aqui. — Ele permanecia atento ao lago.

— Deve ser impressão sua, não tem nada estranho aqui. — Assegurou Cintia se recompondo.

Os jovens debatiam sobre a segurança do lugar enquanto Amon estava no lago para tirar Monica de lá. Ao entrar, Amon facilmente conseguiu chegar até a amiga, pois o lago não era fundo e nem muito grande, o fundo era forrado de pedras brancas, as paredes possuíam mini cavernas que uma pessoa não podia passar, porém ele não conseguiu se aproximar, o lago antes calmo, começou a se agitar, muitas correntes começaram a surgir de diferentes lados e ao se encontrarem, formaram um redemoinho, não muito forte, mas perigoso para Amon, que começou a lutar balançando os braços fortemente contra as correntes, para não ser pego no redemoinho.

— Gente, o Amon está precisando de ajuda, surgiu um redemoinho no lago, avisou Max, antes de pular no lago.

Ele tem um alerta perigo embutido no cérebro? Pensou Cintia, ao lembrar dos alertas que o jovem mago vinha dando ao longo do caminho.

— Lembra da magia da professora Mayim? Perguntou Lize a Cintia.

— Não muito, não treinei depois daquela aula. — Confessou sentindo-se péssima.

— Tudo bem, ela está grafada no nosso grimório, é de defesa e vai poder ajudá-los lá embaixo, vamos usar a magia juntas.

Uraren defentsa, entoaram as aspirantes, focando nos amigos embaixo da água.

Ao lançarem a magia, criaram ao redor de Max que se aproximou de Amon uma barreira de proteção que tinha o formato circular, permitindo aos jovens escaparem do redemoinho.

Amon olhou para as meninas. — Obrigada! — Balbuciou levantando o polegar para cima.

Com a barreira protetora, os aspirantes conseguiram pegar Monica, puxando-a por ambos os braços e tirá-la da água.

Ao chegarem à borda do lago, as meninas ajudaram Max e Amon a saírem da água, arrastando Monica para fora.

Lize observou os amigos. — Vocês estão bem?

Amon estava ofegante, ele continuou deitado no chão. — Sim, apenas cansado, tentar fugir de um redemoinho é muito difícil, pensei que iria para uma esfera melhor. — Ele falava lentamente, recuperando o fôlego.

Max que estava sentado junto a Amon, olhou para Lize. — Ela parece bem melhor do que nós, — Apontou para Monica que abriu os olhos e levantou-se como se não estivesse debaixo da água por muito tempo.

— Olá, pessoal! Acho que dormi demais. — Ela ergueu os braços ao se espreguiçar..

— Me preocupei à toa então! — Reclamou Cintia empurrando Monica de leve.

Monica olhou ao redor. — O que aconteceu? Por que o Amon e o Max estão me olhando assim? É assustador. — Ela afastou-se deles.

Max elevou o tom da voz. — Nós quase fomos pegos em um redemoinho para te "resgatar". — Ele fez sinal de aspas com os dedos. — Do fundo do lago e você estava dormindo? Como quer que te olhemos? — Desabafou com raiva.

FAATH: Uma história elementalOnde histórias criam vida. Descubra agora