medo?

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— Coronado, pelo amor de Deus, para de ser idiota

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— Coronado, pelo amor de Deus, para de ser idiota. Você acha que ela vai fazer o que? Te matar? — Interpelou Yuri, assim como meus outros dois amigos, tentando me convencer que seria uma boa ideia voltar para o quarto, que dividia com a maluca que diz ser corintiana.

Neguei com a cabeça, cruzando os braços. Eu não vou mentir, poucas coisas me dão tanto medo quanto aquela garota. Ela era esquisita, me odiava tanto, ao ponto de distribuir mensagens de ódio, inclusive, assim que o jogo acabou, recebir mais uma série delas. Dava para acreditar?

Tudo bem que tinha uma certeza concreta que era de fato a Sabrina, mas eu sentia, e eu não costumava errar nas minhas intuições.

— Não, tá doido? A gente perdeu cara. Ela vai me enterrar vivo e vocês não vão nem perceber. — me defendi e ouvir gargalhadas de fundo.

— Ele ainda acha que é ela que manda as mensagens? — Cochichou Garro, mas eu escutei perfeitamente.

— Uhum. — concordou Rani. — Para de ser maluco Coronado, se a Sab quisesse fazer algo com você, já teria feito antes. Afinal, perder não é bem uma novidade para nós, nesses últimos tempos. — vi um suspiro escapar de seus lábios. Percebia que ele também estava chateado com o resultado de hoje, havíamos jogado bem, mereciamos a vitória em cima do Atlético. Mas fomos roubados.

A arbitragem brasileira era mesmo um lixo.

— Ela me odeia, me odeia. Vocês não sabem como é duro dividir o mesmo quarto que aquela maluca.

— foi você que quis assim, lembra.

Engoli em seco, sentindo a saliva me faltar.

— É, porque eu queria descobrir mais informações sobre ela, queria que ela falhasse e eu estive por perto para saber se de fato a garota das mensagens é ela.

— E descobriu algo? — Indagou Yuri, com as sobrancelhas erguidas.

— Não. — Bufei alto.

— Talvez porque não seja ela, cara pálida. — se revoltou O camisa nove, revirando os olhos.

— Mas é, si vocês não percebem o óbvio.

— Quer saber? Se ela quisesse mesmo te enterrar vivo, eu até a ajudaria cavar a cova. Chato pra caralho em. — Dissertou Raniele, nitidamente afim de me irritar.

— Eu incomodaria o caixão. — Garro disse.

— Vocês são péssimos amigos.

— Ah, Coronado, deixa de drama. — Alberto deu um tapa amigável nas minhas costas, rindo. — Se a Sabrina quisesse te matar, a gente já teria encontrado seu corpo boiando na piscina do hotel. E, sinceramente, se isso acontecesse, a gente iria fazer uma vaquinha pra erguer uma estátua em homenagem a ela.

minha parte amiga

Depois de muitas gracinhas no ônibus finalmente chegamos de volta ao hotel, iríamos voltar pra São Paulo amanhã bem cedo, então tudo o que eu queria era poder dormir e esquecer mais essa derrota.

Me despedi dos meus companheiro e subi pro quarto, não tinha visto Sabrina depois que desci do ônibus, e na verdade eu agradeci por isso, aquela maluca devia estar com mais raiva ainda de mim. Cheguei até o meu andar e coloquei o cartão pra abrir a porta do quarto, quando a destranquei tomei um tremendo susto, a maluca estava na cama, mexendo em seu celular e quando me viu, parecia estar vendo a pior pessoa do mundo.

— Meu Deus, de onde você surgiu? — Falei ainda ofegante devido ao susto. Fechei a porta e coloquei minhas coisas em qualquer canto dali.

— Eu também durmo aqui, infelizmente. — Ela respondeu séria.

Ficamos em silêncio por um longo tempo, ela continuava mexendo em seu celular, enquanto eu estava inquieto, quase fazendo um buraco no chão do quarto.

— Será que dá pra você parar com isso. — Ela falou irritada. — Você devia ir dormir pra acordar amanhã bem cedo e quando chegar em São Paulo, treinar bastante pra não jogar mais uma partida medíocre igual a de hoje.

Parei no mesmo instante e a encarei, ela só podia estar de brincadeira né? Tudo bem que estávamos longe de ter feito um ótimo jogo, mais ficou claro que o resultado foi interferido pelo juiz, com aquele maldito pênalti inexistente.

— Não sei se você assistiu ao jogo bonitinha, mais nos só perdemos porque aquele juiz horrível deu um pênalti que não existiu. — Falei exasperado.

— Claro que eu assisti jogador, e sei muito bem que aquilo não foi pênalti. Mais se você tivesse se esforçado mais, poderíamos ter saído com um resultado melhor, você ganha milhões pra isso Coronado, então por favor não venha dar uma de vítima.

Ah não, ela só podia estar de brincadeira, que garota irritante.

— Eu não jogo sozinho gatinha. — Falei sarcástico. — Mais pelo o que eu vejo, seu problema é só comigo, já que estava toda de sorrisos para o Raniele.

Sabrina ergueu seu olhar pra mim, ela estava claramente irritada, as bochechas levemente vermelhas e a boca formando um bico que a deixava extremamente atraente.

— Por que você não me deixa em paz? — Ela falou inquieta não cama.

— Porque você insiste em implicar comigo. — Falei óbvio.

— Quer saber, eu vou dormir, porque ao contrário de você, não ganho milhões pra ficar sentada no banco.

Garota petulante.

Vi quando ela se virou pro outro lado da cama e se cobriu com a coberta. Aproveitei pra me deitar e fazer o mesmo, o dia de hoje havia sido cansativo e estressante, e discutir com a Sabrina era a última coisa que eu precisava pra terminar essa noite caótica.

 Aproveitei pra me deitar e fazer o mesmo, o dia de hoje havia sido cansativo e estressante, e discutir com a Sabrina era a última coisa que eu precisava pra terminar essa noite caótica

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Co-autora: Flaviia1296

O corona com medo da Garota é a cereja do bolo KKKKKKKKKKK

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