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Depois de um final de semana diferente do que eu estava acostumada, cá estava eu de novo no metrô indo pro meu trabalho. Com meus fones de ouvido no máximo, me lembro do jogo do final de semana e fico irritada, será que eu nunca mais seria feliz torcendo para o Corinthians? Será que esses jogadores não sabem o peso dessa camisa?
Estou tão cansada de tudo, desse futebol pífio, desses homens que se dizem jogadores, mais na hora não honram a camisa que vestem, enfim, eu só queria que tudo voltasse ao normal, mais pelo visto, isso vai demorar bastante.
Sinto o metrô parar e abro os olhos que havia fechado pra descansar um pouco e vejo que cheguei na minha estação. Estou com tanto sono que por pouco não perdi o lugar de descer. Às pressas vou passando por todas aquelas pessoas que assim como eu precisam estar ali e começo a caminha a passos rápidos.
O caminho até o meu trabalho é rápido, dura em torno de cinco minutos, mais gosto sempre de chegar adiantada, pra poder arrumar minhas coisas e pensar um pouco na vida antes de começar a pegar no pesado.
Quando chego ao portão de funcionários, mostro meu crachá e sou prontamente liberada, caminho até a sala onde guardo as minhas coisas, troco de roupa e deixo minha mochila por lá. Preparo todos meus materiais de trabalho e pego meu celular, entro na conversa com Igor e vejo que tem alguns dias que não mando mensagem pra ele, até pensei em mandar no dia do jogo contra o atlético, mais acho que daria muito na cara e tudo que eu menos precisava era de algum problema.
Guardo meu celular de volta e me preparo pra começar o dia, abro a porta e ando pelo corredor, quando estou prestes a entrar na primeira sala pra limpar, Igor aparece do nada me fazendo tomar o maior susto.
— Meu Deus que merda! — Esbravejei irritada.
— Hei calma aí bonitinha.
O jogador falou com um sorriso no rosto.
— Da licença que eu preciso trabalhar. — tentei passar por ele mais fui impedida.
Coronado se colocou à minha frente me encarando com uma expressão estranha.
— O que você quer? — Perguntei sem paciência.
— Eu não vim brigar, na verdade vim te fazer um convite.
Ergui uma sobrancelha em total surpresa, permanecendo em silêncio.
— Inaugurou um parque de diversões e eu queria te convidar pra ir, sei lá…conhecer. — Ele falou colocando as mãos nos bolsos da bermuda que usava, parecia estar um pouco envergonhado.
— Isso é uma piada? — Perguntei.
— Claro que não garota. — Ele negou.
— Tudo bem, obrigada mais eu recuso. — Falo tentando sair, mais novamente ele me impede.
— Porque não?
— Eu poderia falar inúmeros motivos, mais eu vou te dizer apenas um; eu jamais sairia com você jogador.