𝖼𝗁𝖺𝗉𝗍𝖾𝗋 𝖿𝗈𝗎𝗋

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Gabriel Medina, (Maresias, sp)[☀️], point of the view

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Gabriel Medina, (Maresias, sp)
[☀️], point of the view.

HOJE é sexta feira

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HOJE é sexta feira. Chegamos no brasil essa semana e hoje já é o fim dela. As coisas estão passando voando. Domingo é dia dos pais já.

Hoje também a Nalu vai fazer uma apresentação na escolinha para mim. Como eu sempre fiz o papel de mãe e pai, eu sempre vou em todas. Não só eu, as vezes meus pais também vão.

Estaciono o carro na rua da escola. Estava lotado. Desço e coloco os meu óculos de sol. Atravesso a rua e a duas mulheres da recepção sorriem gentis para mim. O pessoal da escola da Ana Luiza sempre foram muito gentis e educados.

— Boa tarde! Qual o nome do aluno? — A mulher de cabelos loiros perguntou educadamente.

— Ana Luiza Medina. — Informo e ela procura por algo em uma caixa transparente. — Sétima série B. — Falo, para ajudar.

— Ok. Aqui está o presente que fizemos. Feliz dia dos pais! Aproveite! — Ela me entregou o envelope e eu sorri.

— Obrigado. — Digo e passo por elas, entrando na escola.

Maple Bear é uma escola famosa. Muitos falam muito bem e Nalu estuda aqui a quatro anos e sempre tive resultados positivos. Hoje ela está no sétimo ano e eu sempre pego no pé para ela tirar notas boas, mesmo que Ana Luiza nunca tenha me dado trabalho em questão a notas.

Passo pelos funcionários que formaram um corredor e entro no auditório. Fico feliz ao ver que eu poderia me sentar na frente, bem pertinho do palco e logo pego o meu lugar. Estava escuro. As vozes das pessoas ecoava por trás. Aproveito o tempo e abro o envelope azul que estava escrito: De: Ana Luiza Medina. Para: Papai Biel. Sorrio ao reconhecer a letra da minha pequena.

Dentro do envelope tinha uma foto nossa juntos na praia, uma carta escrita atrás e um colar de prata. Leio a carta e sorrio, terminando de ler com lágrimas nos meus olhos. Eu sempre me emociono com as palavras dela e principalmente nesses presentes.

O colar tinha um pingente. Era pequeno e em formato de círculo, simples. Abro e me surpreendo ao ver que tinha uma foto dela ali. Pelo o que eu pude perceber, a foto dela foi tirada aqui mesmo. Ela sorria como nunca e seus olhinhos brilhavam. Linda.

Coloco o colar no pescoço e vejo as cortinas se abrirem e o local ficar mais silencioso. Me arrumo na poltrona e espero a mulher que eu reconheci ser da secretaria, ao seu lado tinha um homem.

— Boa tarde! Sejam bem vindos a nossa escola e mais uma edição de Dia Dos Pais! — A mulher falou e sorriu. — É maravilhoso vê-los aqui. Bom, não vamos tomar muito o tempo. Obrigada pela presença de todos e fiquem agora com as homenagens que os nossos alunos prepararam! — Ela finalizou e todos aplaudiram.


[...]

A SALA da Ana Luiza demorou para aparecer

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A SALA da Ana Luiza demorou para aparecer. Mas quando finalmente aconteceu, eu posicionei o meu celular pronto para gravar tudo e mandar no grupo da família. Eu sorri como nunca ao ver a cortina se abrir e ver todos ali. Minha filha estava na fileira da frente, perto.

Ela sorriu para mim e eu sorri de volta. Eles fizeram um coral. Era uma música linda e que eu cheguei a me arrepiar. A minha filha cantava tudo certinho e ainda olhava para mim com aqueles olhos brilhantes.

— Feliz dia dos pais! — Eles finalizaram juntos e desceram do palco.

Eu sequei as poucas lágrimas que insistiam em cair e vi a minha pequena vir até mim. Ana Luiza e eu sempre tivemos uma ligação muito forte. É eu por ela e ela por mim, sempre. Abraço o seu corpo com força e beijo sua bochecha e seu rosto.

— Eu te amo, amor. Foi lindo! — Falo e ela sorriu e me entregou um pequeno embrulho e beijou a minha boca em sinal de carinho.

— Você é o melhor pai do mundo! — Ela disse e se despediu com um abraço e voltou com os seus amigos para o palco.

Me arrumei na poltrona e sorri sozinho. É sempre doido pensar que em um tempo eu comemorava o dia dos pais com o meu pai e hoje eu comemoro com a minha filha. Ver as apresentações dela, receber os presentes... tudo deixa ainda mais importante. Eu guardo todos os presentinhos que ela faz na escola.


O evento terminou após umas três horas. Logo Nalu apareceu novamente e eu a peguei em meu colo.

— Você gostou, pai? Eu sei que a vovó e o vovô Charles amam essa música! — Minha filha contou animada, enquanto eu ainda tinha ela em meu colo.

— Você estava perfeita. Foi tudo incrível, eu amei. — Enchi ela de beijos. — Eu gravei tudo e já mandei para os seus avós e seus tios! Eles vão amar! — Falo e ela sorriu.

Saímos do auditório juntos e paramos para tirar algumas fotos que pediram e de alguns pais que também me pediam. Nós tínhamos um segurança atrás de nós e eu percebi alguns olhares de julgamento, mas eu nunca me importei.

Ana Luiza entrou na escola com 2 anos e desde sempre eu deixava um segurança com ela. Antes era apenas fora da escola, mas quando ela tinha uns 5 anos, eu comecei a deixar um dentro da escola e outro fora. Mesmo recebendo críticas de alguns pais, era necessário. Eu não arriscaria a segurança da minha filha nunca.


O caminho até em casa foi rápido. Eu não teria nada para fazer, então ficamos assistindo filmes e comendo pipoca por horas.

𝗟𝗶𝘁𝘁𝗹𝗲 𝗺𝗲𝗱𝗶𝗻𝗮 • 𝘨. 𝘮𝘦𝘥𝘪𝘯𝘢Onde histórias criam vida. Descubra agora