Arrependimentos

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Amor: uma palavra pequena, mas carrega um peso monumental. Em todos os cantos do mundo, ela é usada para descrever uma grandeza de sentimentos, desde o carinho familiar até as mais profundas conexões românticas. Taehyung conhecia bem a maioria dessas facetas do amor. Ele amava sua família com a intensidade de quem encontra conforto e segurança em laços inquebráveis. Ele nutria um carinho profundo por Jimin, seu amigo de longa data, que sempre esteve ao seu lado nos momentos bons e ruins. Ele tinha amor pela vida, pelas pequenas coisas que faziam seu coração bater mais forte.

Mas havia uma forma de amor que Taehyung nunca tinha experimentado de verdade: o amor romântico. Ele o conhecia apenas através de telas de cinema, nas cenas doces e turbulentas das comédias românticas que assistia sozinho nas noites de sexta-feira. Ele ouvia falar desse sentimento nas letras melancólicas das músicas que tocavam sua alma. Ele via o reflexo desse amor no olhar cúmplice de seus pais, na forma como as mãos deles ainda se procuravam, mesmo após tantos anos juntos.

Apesar de todas essas referências, Taehyung nunca havia sentido o amor romântico de maneira tão palpável e intensa como as histórias que consumia prometiam. Era um conceito abstrato para ele, uma ideia envolta em mistério e incerteza. Ele se perguntava como poderia ser possível entregar tanto de si a outra pessoa, sabendo que havia uma chance real de que, no final, tudo se resumisse a dor e desilusão.

As músicas melancólicas que ele adorava sugeriam que o amor era uma faca de dois gumes capaz de elevar uma pessoa aos céus, mas também de lançá-la no abismo mais profundo. Taehyung refletia sobre isso muitas vezes. Qual seria o verdadeiro sentido de amar alguém tão profundamente, sabendo que o preço a se pagar poderia ser um coração despedaçado?

Ele se via cercado por esse paradoxo. Um desejo profundo de entender, de sentir, de vivenciar o amor romântico, e ao mesmo tempo, um medo do sofrimento que parecia inevitável. O amor, para ele, era ao mesmo tempo uma promessa e uma ameaça, uma chama que aquecia, mas que também podia te queimar sem dó.

Taehyung se via como uma fortaleza impenetrável quando o assunto era amor. Em sua mente, esse sentimento deveria ser algo racional, uma escolha consciente. Ele acreditava que poderia controlar seu coração, escolher por quem se apaixonar, e se algum dia viesse a amar, seria algo sereno, sem grandes turbilhões ou dores. Para ele, as histórias de corações partidos e amores avassaladores eram apenas exageros, frutos de mentes românticas demais, incapazes de manter a razão em momentos de vulnerabilidade.

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⏰ Última atualização: Aug 30 ⏰

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