Capítulo 22

116 14 17
                                    

Terror ☠️

Terror: Cheguei lá empolgadão e o moleque tava dormindo na cama dela irmão, chega a vontade de trepar passou. - Falei indignado vendo o Capitão dar risada da minha cara.

Capitão: Tu acha mesmo que só porque vocês tão próximos e tu tá levando ela pra festa, ela vai transar contigo? Se liga irmão, isso só vai acontecer quando ela quiser e se ela quiser.

Terror: Eu tô ligado, mas a bicha é difícil pra caralho. Nem um beijo ela quis deixar, acredita?

Capitão: Ela não é difícil, ela é esperta. - Olhei pra ele de lado. - Mas mudando de assunto, já conversou com a Mili?

Terror: Não, fico meio sem jeito de falar e toda vez que eu passo por ela dentro de casa ela faz questão de mudar de lugar e se manter bem longe de mim.

Capitão: Na hora de falar merda não ficou sem jeito, né? Vai logo falar com ela caralho, ela tá magoada pra porra contigo.

Terror: Eu tô ligado carai, só tô arrumando um jeito de chegar nela. - Ele negou com a cabeça.

Capitão: Vou comprar besteira ali pra nós. - Falou indo até o outro lado da rua na barraca da dona Maria.

Assim que ele saiu o telefone começou a tocar, olhei pra ver quem era e era aquela amiga da Larissa, fiquei desconfiado mas também nem mexi.

Capitão: Aí bando de peste, chega aqui. - Chegou gritando com os moleques que tava no meio da rua.

Ele abriu a sacola e saiu dando confeito, chiclete e pirulito aos meninos todinho. Sobrando só pouco bagulho pra nós dois mesmo.

Terror: A amiga da Larissa tava ligando pra tu. - Comentei vendo ele sentar do meu lado e ele me olhou desconfiado. - Relaxa irmão, vou dizer nada a ninguém não.

Capitão: Vai me julgar? - Eu ri.

Terror: Julgar? Eu vou é te parabenizar, se for possível faço até uma festa!

Capitão: Para caralho, tô com mo consciência pesada.

Terror: Só tu que não enxerga quem é aquela mulher de verdade né? Papo reto irmão, pra o bagulho ficar sem defeito nenhum só falta tu botar ela de casa pra fora. - Ele negou rindo.

Fiquei ali marolando com ele até tardezinha e depois dei no pé pra casa, só queria cair na minha cama e assistir uma série pra passar o tempo.

Terror: Ih, qual foi? - Gritei assim que entrei em casa e fui surpreendido por um tapão na cabeça pela minha mãe.

Val: Tu ainda pergunta o que foi, Kevin? Puxa na memória e me diz o que foi que tu falou com a tua irmã.

Terror: Mãe, eu tô ligado e eu já me arrependi.

Val: Pois é, mas se arrepender não adianta de nada! Vai lá e pede desculpas a Milena, e se eu souber que tu sonhou em chamar a tua irmã de puta de novo eu juro que eu te dou uma pisa que tu nunca mas vai esquecer.

Terror: Não acha que eu tô velho pra tá apanhando não?

Val: Devia aproveitar que tá velho e criar vergonha na cara. - Disse firme saindo pra cozinha.

Fui até o quarto da Milena e parei na porta ouvindo ela conversando com alguém, ia voltar depois até perceber que era a voz da Soraya.

Abrir a porta vendo elas duas sentadas na cama brincando de alguma coisa, Soraya como estava de frente pra porta logo me viu e chamou atenção.

Soraya: Oi papai. - Milena olhou pra trás e fechou a cara olhando pra Soraya novamente.

Terror: Oi meu amor, tudo bem?

Soraya: Sim, vem brincar com a gente papai. - Chamou com as mãozinhas.

Terror: Meu amor, você pode ficar um pouquinho com a vovó lá fora? Eu preciso conversar com a sua tia. - Ela assentiu e ia saindo.

Milena: Não precisa sair, eu não tenho nada pra conversar com ele. - Puxou ela de volta que ficou sem entender nada.

Terror: Deixa de ser cabeça dura Mili, tu quer que a gente fique assim pelo resto da vida é? Independente dos meus erros nós é irmão caralho. - Ela ficou com a cara feia e a Soraya saiu, sobrando só nós dois.

Doutora Dos Vielas Onde histórias criam vida. Descubra agora