Capítulo 25

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Terror ☠️

Conversei com o Orelha e disse que tinha deixado o Tralha de mão, a vida dele já não é mas um problema meu e assim como eu o padrinho decidiu que iria deixar ele na cadeia pra ver se ele aprende de uma vez por todas que a vida não é feita de brincadeiras.

Terror: Eai, essa roupa ficou boa? - Ela apenas ficou calada olhando. - Fala alguma coisa Milena. - Falei estressado.

Milena: Tá um gatão hein, se a advogada não cair no teu charme hoje ela não cai mas nunca.

Val: E quem é essa mulher que tu tá se envolvendo hein? Parece que é sério, nunca vi tu tão empolgado pra nada.

Terror: Porque antes só queria mulher pra curtir, mas essa é outro bagulho, ela é pra casar mermo, tá ligado? Em breve vou trazer ela pra conhecer tu e o tio Marcos.

Milena: Tu vai gostar dela coroa, pelo pouco que conversei com ela já vi que ela é mo nenhuma! E além de legal ela é muito linda.

Terror: Quando tu conhecer tu vai me dá razão, vou indo que é pra não me atrasar, quero deixar ela esperando não.

Dei um beijo na cabeça das duas e sair pra encontrar com a Deolane que tava me esperando na porta do prédio.

Deolane: Iae, pra onde nós vamos? - Disse entrando no carro.

Terror: Jaja tu vai saber. - Disse dando partida.

Ela mexeu no som do carro e colocou uma música internacional, ela começou a cantar e a dançar enquanto eu observava com admiração a mulher linda e foda que ela era.

Tava até com medo de bater o carro de tão concentrado que eu tava nela.

(..)

Deolane: Porra, escolheu bem o lugar hein. - Falou olhando o restaurante por fora.

Terror: Nunca veio aqui não? - Ela negou. - Venho sempre com minha família, é bom pra mim porque é afastado do asfalto aí não corre o risco da polícia me ver. - Ela riu negando.

A gente entrou e o garçom trouxe logo o cardápio, troquei uma palavras com ele até ela escolher o prato e depois ficamos esperando o jantar chegar enquanto conversamos.

Terror: E tu não aprontava muito não na tua adolescência? - Falei depois de contar uma pá de bagulho pra ela.

Deolane: Não, nunca tive tempo pra aprontar não. Minha adolescência era estudar, trabalhar e cuidar do Giliard.

Terror: E teus outros filhos são de um pai só? - Ela negou.

Deolane: Conheci o pai do Kaique o Giliard ainda era pequenininho, era até um cara legal, considera o Giliard até hoje como filho mas nós éramos muito novos e temperamentais demais na época, aí não deu certo o relacionamento.

Terror: E o segundo?

Deolane: Vale nem a pena tocar no nome do pai da Valentina, a única coisa que ele fez de bom na vida só foi me dar a minha filha mesmo.

Terror: Tu é uma mãezona do caralho, queria que a mãe da minha filha fosse assim também.

Deolane: E como ela é? - Tomou um gole do vinho que já tinha chegado.

Terror: A gente se conhecia desde o tempo da escola, mas ela começou a se aproximar de mim quando viu que eu tava me dando bem na vida, enfim, o interesse dela era só no meus status. Hoje em dia quem cria a Soraya é a vó, ela vive por aí atrás de macho, atrás de festa e deixa a menina atoa, só não pego ela pra morar comigo porque não tenho tempo pra nada e ela vai ficar sozinha de todo jeito.

Deolane: É impressionante o quanto ela parece com você, vocês são idênticos demais. - Ri de lado lembrando o quanto a minha princesinha é especial.

Nesse momento a comida chegou e a gente foi jantar enquanto ela elogiava a comida que tava boa demais, já tava acostumado mas toda vez que vinha aqui eu me surpreendia com os pratos.

Doutora Dos Vielas Onde histórias criam vida. Descubra agora