Capítulo 04

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Terror

Terror: Conhece aquela loirinha ali? - Disse apontando pra galega que tava no meio da confusão.

Capitão: Nunca vi por aqui, mas parece que é amiga da amiga da Larissa.

2k: A bicha é gostosa pra caralho, parece ser bem mais velha mas eu comia mesmo. - Meti a mão na cabeça dele.

Terror: Tira o olho que se tem alguém que vai pegar aquela dali nessa favela, esse alguém sou eu. - Disse decidido sem nem saber se a mina ia me querer ou não, mas eu tava fodasse.

Capitão: Quer que eu mande a Larissa descolar o número dela? - Tirei a vista da galega e olhei pra ele.

Terror: E eu lá sou homem de chegar por mensagem, vou da um chega ali agora. - Falei ajeitando o boné na cabeça e descendo do camarote.

Quando ia chegando perto dela depois de ter batido em um montão de gente ela saiu, foi pra o lado de fora.

Luana: Procurando alguém? - Se esbarrou em mim.

Terror: Sim, e com certeza esse alguém não e tu, sai da frente antes que eu perca minha paciência!

Luana: Pra que isso Terror? Faz tempo que a gente não se ver, tô com saudade. - Veio querer me beijar e eu empurrei.

Terror: Te vejo todo dia fazendo ponto na rua da boca principal, com o short enfiado no cu, sai da minha frente que eu já perdi tempo demais contigo. - Falei empurrando ela.

Sair pra fora procurando a galega quando ouvir um barulho no beco parecia ser duas pessoas discutindo.

Olhei vendo a galega e o garoto que veio aqui mais cedo com o Sabiá.

- Tu quer que eu te respeite? Tu tá se comportando como uma puta! Esse é o exemplo que tu quer da pra Valentina? Espero que o Caíque e a Valentina tenha vergonha de você, assim como eu tenho. - Gritou e ela deu um tapa na cara dele.

Meu sangue ferveu quando eu vi ele levantando a mão pra revidar, homem bater em mulher? Na minha favela eu não aceito não!

Dei logo um chute nas pernas dele fazendo ele cair.

Terror: Homem que bate em mulher na minha favela não se cria não! - Tirei a arma da cintura destravando a mesma.

- Pelo amor de Deus, não mata o meu filho! - Se ajoelhou na minha frente chorando.

Aquela cena dela chorando na minha frente me doeu pô, engoli seco travando a arma e guardando.

Terror: Filho? - Olhei pra ela. - Some da minha frente moleque! - Olhei putão pra o menino e ajudei a galega a levantar.

Giliard: Mãe... - Tentou falar com ela que virou o rosto fazendo com que ele saísse.

Ela respirou fundo e ia saindo também quando eu segurei.

Terror: Calma, tá precisando de alguma coisa? - Ela respirou fundo.

- Quando falou minha favela, significa que você é o dono da Penha? - Assenti. - Então acho que pode me ajudar.

Terror: Fala aí colfoi do bagulho pô. - Cruzei os braços. - Nem me apresentei, Satisfação, Terror. - Dei a mão a ela.

- Deolane. - Pegou na minha mão. - Pode me dizer o que meu filho vem fazer aqui direto? Se não souber pode me ajudar a descobrir, porque nunca soube que ele conhecia gente daqui.

Terror: Teu filho chegou aqui pra me pedir emprego de aviãozinho do tráfico. - Falei sem enrolação e ela olhou pra mim incrédula.

Quero curtidas e comentários pra o próximo ser maratona, colaborem comigo!!

Obs: Comentem interagindo não é dizendo "Continuaaa" "posta maisss".

Doutora Dos Vielas Onde histórias criam vida. Descubra agora