Capítulo 03

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Abandonei o livro por motivos que passei 1 ano sem entrar no Wattpad e acabei não concluindo "Crias da Rocinha" mas já estou na reta final dele pra finalmente continuar aqui. 💕

Deolane

Simaria: Esses bailes de favela são os melhores que existem, então mesmo que a gente tenha vindo aqui atrás do Giliard, vamos aproveitar o máximo, entendido? - Falou toda animada.

Deolane: Eu não vim aqui atrás do Giliard, vim pra me divertir meu bem. - As duas olharam pra mim.

Dayane: Agora quem não tá entendendo nada sou eu.

Deolane: E nem precisa. - Ignorei ela. - Como é que a gente vai passar por esses moleques com o fuzil nas costas? - Perguntei a Simaria.

Simaria: Vou ligar pra minha amiga e pedir pra ela liberar. - Se afastou com o telefone no ouvido e em seguida voltou dizendo que a menina estava descendo.

- As tuas amigas são do jeito que os bandido gosta. - Apareceu uma magrinha do cabelo cacheado. - Pode liberar aí, estão comigo. - Falou para os vapores que abriram passagem pra gente subir.

Ela foi conversando com a Simaria o caminho inteiro e eu só tava de olho nela.

Deolane: Não fui com a cara dessa mana aí não. - Falei pra Dayane.

Dayane: Deixa de neurose Deolane, a gente nem conhece a menina.

Deolane: Conheço maldade de longe, sinto o faro de cobra bem perto da gente.

Tava gostando nada dessa menina que pelo que eu lembre se chama Larissa, mas meu foco aqui era fazer o Giliard se arrepender de tudo que tá fazendo comigo e não ficar de olho em Cascavel.

Entramos numa quadra cheia de gente com música alta tocando, os cara daqui parece que nunca viu uma mulher na vida, foi só ver eu, a Dayane e a Simaria entrando que a baba chega descia pela boca, eu hein!

Larissa: Vamos subir pro camarote? Tenho acesso livre, sou mulher do sub-dono do morro. - Falou se achando.

Deolane: A gente vai ficar por aqui mesmo. - Falei seca.

Dayane: Mas eu queria ir.

Deolane: Então vai sozinha porque eu vou ficar aqui em baixo, você sabe o motivo.

No final a Simaria subiu com a Larissa porque disse que tava de olho em um boyzinho de lá e a Dayane ficou comigo pra que eu não fizesse merda quando encontrasse o Giliard, mas meu plano já estava todo na mente.

Avistei o amostradinho de longe no meio de um monte de menino de quinze anos metido a bandido e umas menina que não tem nem cabelo no cu mas tava se esfregando nos meninos.

Peguei uma bebida forte no bar e me aproximei com a Dayane que estava calada o tempo todo.
Ele quando me viu olhou pra mim assustado e eu fingi que não conhecia ele.

Tava tocando um funk que eu nem conhecia mas era ótimo pra dançar, subir o short lá em cima e comecei a dançar igual uma menina de 19 anos na frente dele e dos amiguinhos dele.

- Eita porra, quem é essa loira gostosa? - Falou um dos meninos que tava com ele e eu nem liguei.

Giliard: Colfoi, tu tá fazendo o que aqui? - Se aproximou de mim com ódio nos olhos.

- Tás comendo é Gd? Divide com os amigos também né. - O mesmo garoto falou e eu só vi o murro que o Giliard deu por cima da cara dele.

Depois disso começou a confusão e o baile parou chamando a atenção de todo mundo.

Dayane: Deolane faz alguma coisa, isso vai acabar em desgraça. - Quando eu ia me aproximar dos meninos se aproximou 3 homens mal encarados.

- Que bagunça é essa aqui na minha favela? - Falou um todo tatuado. - Socaram a língua no cu foi carai? - Gritou.

- Foi nada demais não chefe, briga por causa de mulher mas já tá tudo sob controle já.

- E o baile parou porque? Bora Dj continua com essa porra aí se não quiser levar um tiro na cabeça. - Disse saindo com um copo de cerveja na mão, de longe se via que ele era amostrado até demais.

Quando a poeira abaixou procurei meu filho e não achei, o outro menino que brigou com ele tava com os outros mas ele tinha sumido, o que me deixou preocupada.

Doutora Dos Vielas Onde histórias criam vida. Descubra agora