Capítulo 12

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(Hyunjin)

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(Hyunjin)

─ Obrigada mais uma vez,
noona. ─ agradeço a mulher que segurava Minjoo nos braços de forma natural, quase como se a conhecesse desde que a pequena nasceu ─ Você está quebrando um galho enorme.

─ Tudo pelos meus amigos! ─ ela sorri acariciando os fios escuros da pequena, que dormia serena, enquanto Felix deixa um beijo delicado em sua bochecha
rosada ─ Divirtam-se essa noite, mas tenham juízo, ainda é cedo para dar a Minjoo um irmãozinho. ─ ela ri divertida e consigo ver de esguelha as bochechas do mais velho queimarem.

─ Tudo bem. ─ sorrio segurando a mão de Felix junto a minha, andando com ele em direção a porta ─ E, por favor, me ligue caso haja alguma emergência!

─ Eu trabalhei como babá por três anos, Hwang. Sei como cuidar de uma
criança. ─ ela estreita os olhos e eu levanto as mãos em rendição, levando o braço de Felix  comigo.

─ Até mais, Yongsun. ─ Felix sorri
docemente ─ Vamos ficar te devendo essa.

─ Eu vou cobrar ─ ela fala divertida, nos fazendo rir baixinho.

(Felix)

O caminho até o restaurante foi silencioso, mas não era um silêncio ruim. Era algo confortável. Uma música suave tocava no rádio e Hyunjin fez questão de segurar minha mão enquanto dirigia, vez ou outro levando-a até seus lábios e a beijando carinhosamente.
Eu ainda me sinto mal por tudo o que aconteceu, mas Hyunjin me fez prometer que essa seria uma noite feliz e que não falaríamos sobre o passado.

Talvez seja melhor assim.
Quando o mais novo estaciona, ele se apressa em deixar o carro e abrir a porta para mim, atitude que me faz sorrir como um idiota.

─ Muito educado. ─ elogio, abraçando sua cintura enquanto o mesmo entrega a chave para o manobrista.

─ Tudo por você. ─ sorrio desviando meu olhar do dele e finalmente percebo onde estamos.

Sundeck restaurant.
Ofego, o olhando surpreso.
Eu nunca havia vindo aqui antes, mas apenas pela fachada, sei que não é algo barato.

─ Não precisa falar nada, lindo. ─ Hyunjin sussurra em meu ouvido assim que percebe minha reação ─ Por hoje, vamos apenas aproveitar. ─ assinto, recostando minha cabeça em seu ombro, o seguindo para dentro do restaurante.

Assim que escapamos da brisa fria da noite, o hostess nos acompanhou até a mesa que havia sido reservada por Hyunjin e, mais uma vez, meu queixo cai.

O restaurante fica em uma parte alta da cidade, e a maioria das mesas ficam em um deque aberto, mas por conta do frio, a área estava fechada. Nossa mesa era de frente para uma parede de vidro que nos dava uma perfeita visão da cidade iluminada.

─ Fiquem a vontade, já vou trazer os cardápios. ─ tão rápido quanto veio, o homem bem vestido se foi, nos deixando a sós.

─ O que achou? ─ Hyunjin pergunta enquanto puxa a cadeira estofada para que eu possa me sentar.

─  É perfeito! ─ sorrio sincero e olho em seus olhos quando ele se senta de frente para mim,
capturando minha mão por cima da
mesa ─ Eu tinha me esquecido do quão bom é estar com você. Senti falta disso.

─ Eu também senti. ─ comenta acariciando levemente minha mão ─ Mas o que importa é que estamos aqui agora.

─ Sim, você está certo.

─ Com licença. ─ e, de repente, o garçom está ali novamente ─ Aqui está o cardápio e o vinho.

─ O que você acha de steak com purê de batatas e vegetais? ─ o moreno em minha frente pergunta analisando o cardápio e sinto minha boca salivar imediatamente.

Não lembrava de estar com tanta fome.

─ Parece ótimo. ─ assinto e ele sorri satisfeito.

─ Certo, não irei demorar. ─ o homem sorri minimamente, se retirando em seguida.

─ Felix? ─ Hyunjin chama minha
atenção ─ Obrigado por estar aqui. ─ sorrio.

─ Não tem que me agradecer. Não há outro lugar em que eu queira estar.

(...)

─ Então você dá aula de literatura para crianças? ─ ele pergunta bebendo um gole de seu vinho. Nós já havíamos acabado de jantar e agora estávamos apenas conversando e aproveitando a companhia um do outro.

─ E adolescentes. ─ acrescento.

─ E isso te faz feliz!

─ Sim! ─ sorrio ao me lembrar da sensação de estar em sala de aula ─ Eu amo meu trabalho! Você sabe que eu sempre amei livros, então nada mais justo do que ensinar jovens a ama-los também.

─ Sim, você está certo ─ ele sorri ternamente, seus olhos fixos nos meus, me olhando com admiração.

─ Mas e você. Gosta do seu trabalho?

─ Sim, eu gosto bastante. ─ dessa vez é ele quem sorri ─ No início, quando me mudei para Londres, eu queria cursar música, mas aí, eu me lembrei da coisa que sempre quis fazer quando criança. Psicologia. Talvez por ter sido abandonado pela minha mãe, essa vontade de ajudar pessoas com problemas maiores que os meus tenha surgido. ─ sua expressão é triste, talvez por ter lembrado da sua mãe, mas seus olhos brilham, demonstrando que ele realmente ama o que faz.

─ Eu tenho orgulho de você. ─ comento, chamando sua atenção ─ De verdade, acho incrível o fato de querer ajudar as
pessoas. ─ minha fala o faz sorrir e isso aquece meu coração.

─ O que acha de irmos agora? Quero te levar em um lugar. ─ ele sugere sorridente e eu assinto animado.

─ Parece ótimo. ─ sorrio empolgado, ansioso para saber onde ele me levaria a seguir.

(...)

ᴀғᴛᴇʀ ᴛʜᴇ sᴛᴏʀᴍ❄ 𝟐° 𝐓𝐞𝐦𝐩𝐨𝐫𝐚𝐝𝐚 | ᴠᴇʀsᴀ̃ᴏ ʜʏᴜɴʟɪx ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora