Pude sentir que era cedo demais quando acordei de novo. Fiquei deitada na cama e ouvi a voz baixa de nia e brainy no outro cômodo. O fato de que estavam altas o bastante para que eu ouvisse era muito estranho. Rolei até que meus pés tocaram o chão e cambaleei para a sala.
O relógio dizia que passava um pouco das duas da manhã. Nia e brainy estavam sentados no sofá, Nia desenhando de novo e brainy olhando por sobre seu ombro. Eles não se viraram quando entrei, envolvidos demais no trabalho de nia.
Andei de mansinho até o lado de brainy para espiar.
- Ela viu mais alguma coisa ? - perguntei em voz baixa.
- Sim, alguma coisa a levou de volta a sala de vídeo, dessa vez a luz.
Assim que vi outro desenho estremeci.
- Está é a casa da minha mãe - suspirei.
Nia já estava fora do sofá com o telefone na mão teclando algo.
- Kara - disse Nia.
Olhei para ela entorpecida.
- Kara, Lena vem pegar você. Ela, Clark e Emma vão esconder você por um tempo.
- Lena está vindo ? - As palavras foram como um colete salva vidas.
- Sim, ela vai pegar o primeiro vôo para Seattle. Vamos nos encontrar no aeroporto.
- Mas minha mãe ? Ele vai atrás da minha mãe... - o desespero já começava a me tomar novamente.
- Nós dois ficaremos até que ela esteja segura.
- Não posso vencer, Nia. Você não vê o que ele está fazendo ? Você não pode proteger todo mundo que eu conheço pra sempre...
- Nós vamos pegar ele - garantiu ela.
- E se você se ferir nia ? Acha que está tudo bem para mim? Acha que é só minha família humana que ele pode machucar ?
Nia olhou para brainy sugestivamente e fui dominada por uma névoa intensa e pesada e meus olhos se fecharam sem permissão.
Lutei para abrir os olhos.
- Não quero voltar a dormir - Rebati.
Consegui ir até o quarto e bati a porta a fechando.
Quando o telefone tocou, voltei a sala um pouco envergonha.
- Eles estão embarcando no avião - disse Nia - Vão pousar as nove e quarenta e cinco.
- Onde está brainy ? - perguntei.
- Foi pagar a conta, vamos ficar mais perto da casa da sua mãe.
Meu celular tocou novamente me distraindo.
- Alô ? Perguntou Alice - Não, ela está bem aqui - Nia estendeu o celular para mim - sua mãe - murmurou.
- Alô ?
- Kara ? Kara ? - era a voz da minha mãe em um tom que eu sempre ouvi quando era criança. Era o som do Pânico.
- Calma mãe, está tudo bem só me dê um minuto e vou explicar tudo eu prometo.
Eu parei surpresa que ela ainda não tinha me interrompido.
- Mãe ?
- Não diga nada até que eu permita.
A voz que eu ouvi era desconhecida e inesperada. Era uma voz masculina. Ele falava com muita rapidez.
- Agora, não preciso machucar a sua mãe então por favor faça exatamente o que eu mandar e ela vai ficar bem. Agora repita comigo e procure parecer natural. Diga por favor " não mãe, fique aí onde está."
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Os Luthors - Supercorp
VampirKara Danvers volta a Forks para morar com sua irmã e seu pai e acaba conhecendo a família Luthor. Lena G!P se não gosta não leia