Capítulo 10: Quando o Ódio Se Transforma... Em Aventura

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Às oito horas da noite foram entregues as medalhas

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Às oito horas da noite foram entregues as medalhas. Eu realmente tinha sido a única da escola a conseguir um pódio, e a treinadora parecia muitíssimo feliz por isto. Nesta altura, já conseguia me mover sem sentir tonturas, enjoos ou qualquer coisa que pudesse me levar ao chão novamente.

Percebi uma mistura desequilibrada de emoções em meu peito. No fundo sempre soube que iria perder, mas tinha uma leve esperança de me sair bem. Ao mesmo tempo que fiz o meu melhor, me lamentava por ele não ser bom o suficiente. Era nada além de muito desastroso pensar que talvez eu só quisesse um pouco mais de apoio e lamentava o fato de que não tive através daqueles que mais amo.

Eles não estavam ali e eu me sentia só. Marlina era a que mais me fazia falta.

Luke, por outro lado, parecia sempre estar, e isso me causava ainda mais estranheza.

— Parabéns, Sam! – a professora repetiu quando desci. — Eu tirei muitas fotos e posso te passar algumas delas. Sinto muito por seus pais não estarem aqui, mas em breve te darei uma plaquinha com as honras da escola também. Na semana que vem faremos uma reunião com as outras meninas e eu quero que você esteja lá para me ouvir. Mesmo que não vá para a competição estadual neste ano, tenho grandes esperanças para o ano que vem, e nós vamos estudar novas táticas e melhorar seu condicionamento físico para que aguente as provas sem se sentir mal.

É nessas horas que você vê o quanto um professor se sente motivado com a sua carreira. Apesar de me sentir derrotada, Linda parecia satisfeita com a sua vitória pessoal e não parava de sorrir para mim.

Ganhei um abraço caloroso dela que muito me fez bem. Talvez devesse me concentrar na felicidade alheia e me dar um pouco de mérito por ter tido uma conquista única para a escola naquele dia.

— Querem carona para casa? – ela perguntou para mim e Luke.

— Não. A Patrícia já deve estar chegando. Pediu que esperássemos por ela na saída do portão 3 – ele revelou.

A professora assentiu e foi dar as últimas palavras para os demais atletas da escola.

— Ela te atendeu? – questionei.

— Não. Eu não insisti em ligar mais. Imagino que você não esteja muito afim de dar explicações para ela em como ganhou uma medalha sem poder competir hoje – Luke esclareceu. — Nós podemos ir para casa de ônibus, se quiser. Eu acho que consigo lidar com você por mais meia hora sem surtarmos juntos.

Eu ri. Realmente, não sabia como havíamos conseguido ficar perto um do outro sem nos matarmos por algumas horas.

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𝗤𝘂𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗢 𝗢́𝗱𝗶𝗼 𝘀𝗲 𝗧𝗿𝗮𝗻𝘀𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora