Capítulo 16: Quando o Ódio Se Transforma... Em Terror

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Notas Iniciais: O capítulo está sem revisão por enquanto. 

Para nossa mais completa agonia, sentimos alguns pingos de chuva em nossas cabeças assim que encontramos o que deveria ser uma clareira no meio da mata, antes da estrada de terra que nos levava a porteira de alguns dos sítios

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Para nossa mais completa agonia, sentimos alguns pingos de chuva em nossas cabeças assim que encontramos o que deveria ser uma clareira no meio da mata, antes da estrada de terra que nos levava a porteira de alguns dos sítios. Nada ali parecia estar colaborando, e a minha vontade era de voltar para trás e procurar o primeiro responsável que ao menos tivesse uma lanterna decente para nos ajudar.

No entanto, mesmo com os murmúrios de lamentação de todos, continuamos a busca até o sítio Lago Azul, ainda no mesmo caminho feito pelo rio.

A chuva começou a cair mais intensa, fina, mas constante, à medida que andávamos encharcando nossas roupas e fazendo o ar ao redor parecer ainda mais denso. O céu estava tão escuro que nem as estrelas eram visíveis, e a única coisa que iluminava nosso caminho eram os celulares, que tremulavam levemente nas mãos vacilantes de todos nós. Cada passo na estrada era pesado, o som dos nossos pés batendo na terra molhada se misturando ao da água que caía em nossas cabeças. Luke continuava à frente segurando a minha mão como se pudesse me proteger de alguma coisa, com Marlina e Léo logo atrás. Eu sentia o desconforto aumentar em cada um de nós, especialmente quando o uivo distante ressoou novamente.

— Eu não gosto disso — murmurou Marlina, quase que para si mesma, enquanto passávamos por um trecho mais estreito da estrada, as árvores altas ao redor parecendo nos fechar em um abraço sufocante.

— Você está se sentindo mal? – perguntei a ela antes de qualquer coisa. A sua saúde exigia cuidados e, se quisesse voltar, entenderia perfeitamente, pois a chuva era um agravante muito intenso em nossa busca.

— Eu estou bem – respondeu ela.

— Nós estamos perto da rodovia, Mar. Se for o caso, eu a levo para casa...

— Não, Sam, eu estou bem. Juro – ela me interrompeu.

— Tome, Mar – Léo retirou a jaqueta e colocou-a sobre os seus ombros, subindo o seu capuz para proteger o rosto da minha irmã.

— Boa ideia – Luke respondeu ao irmão, retirando a sua blusa e logo após colocando-a sobre o meu corpo.

— O que pensa que está fazendo, Luke? Você está sem roupas por baixo! – notei, mas ele ignorou o meu protesto enquanto mexia em meus braços, me forçando a vestir a sua blusa de mangas longas. Aquilo não iria ajudar em nada!

— Fique quieta. Como disse, sou responsável por você – justificou e eu revirei os olhos.

Em meu corpo, a sua blusa mais parecia um vestido que chegou quase até os joelhos. Luke subiu uma das mangas até o meu pulso e segurou a minha mão novamente antes de dar um passo para frente.

— Estamos chegando perto da casa — Luke disse de novo, como se precisasse confirmar para si mesmo, seu tom carregado de agonia. — Inferno. Eu não queria chegar até aqui! Mas, nós não temos escolha a não ser prosseguir.

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⏰ Última atualização: Oct 08 ⏰

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𝗤𝘂𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗢 𝗢́𝗱𝗶𝗼 𝘀𝗲 𝗧𝗿𝗮𝗻𝘀𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora