Capítulo 15: Quando o Ódio Se Transforma... Em Desespero

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*O Capítulo ainda não está revisado. Por favor, relevem se tiver algum erro. *

O braço de Luke, ainda envolto do meu corpo, tremia descontroladamente

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O braço de Luke, ainda envolto do meu corpo, tremia descontroladamente. Demorou cerca de trinta segundos até a minha alma voltar, a ficha cair e perceber que, por um triz, por um ato de inconsequência de Pierre, era Luke quem deveria estar lá em baixo. No entanto, o garoto de dezesseis anos era chamado sem cessar pelos demais que se projetaram no parapeito, enquanto eu ainda precisava reaprender a respirar adequadamente.

Ele estava fora de si? O que começou como uma briga absurda havia se transformado em algo mortal. Ele realmente tentou matar Luke, jogando-o morro abaixo! Aquilo era mais que imprudência, era a loucura no seu estado mais puro!

— Luke! – Leandro chamou a atenção se aproximando rapidamente. — Vocês estão bem? O que diabos aconteceu aqui?

Luke não conseguiu responder. Parecia chocado demais para sequer se mover dali e sair do chão, que parecia ainda mais precioso sob os nossos pés. Em contrapartida, abraçou-me com força, afundando seu rosto em meu ombro e meus cabelos, suspirando e inspirando o fôlego antes perdido. Toquei em sua nuca e permiti que fizesse isso pelo tempo que precisasse.

— Obrigado – ele sussurrou em meu ouvido, baixinho. Sua voz saiu trêmula tal qual todo o resto do seu corpo. — Você está bem? Eu te machuquei com a queda? Por Deus, acabei de te encher de sangue por causa do meu nariz.

Luke encarou-me e passou suas mãos em meu rosto, jogando os fios rebeldes para trás da orelha e tentando limpar o que sujou. Assenti, engolindo em seco, tocando em seus dedos que deslizavam pela minha pele. Nesse instante, notei que também tremia.

— Eu... acho que não me machuquei. – Se fosse o caso, ainda não havia sentido alguma dor. — Você está bem? – repeti a pergunta.

— Sim, graças a você. Obrigado, de verdade...

— Tudo bem, alguém me explica o que está acontecendo antes que eu tenha um ataque de nervos? – Léo praticamente berrou.

— Você não viu? – Jaqueline questionou-o, se aproximando de nós depois de olhar para o precipício.

Léo negou.

— Eu estava com a Marlina do outro lado e ouvi gritos! – respondeu. — Da última vez que o vi, estava conversando com Henrique sem nenhum problema. O que mudou em cinco minutos?

— O Pierre tentou jogar o Luke lá em baixo, e caiu! – Jaqueline esclareceu dando pulinhos de nervosismo, apontando para o vazio. Passei a mão pelo meu rosto e esfreguei meus olhos lacrimosos, sentindo minha garganta arder.

— Ele o quê? – Léo berrou novamente. Aquela gritaria toda não estava ajudando em nada.

— Ele tentou me matar, você não ouviu? Ele tomou impulso para me jogar daqui do alto, mas a Sam me puxou e ele foi direto lá para baixo! – Luke informou. Ele ainda não havia me soltado e, com sinceridade, eu preferia assim. Nossos corpos tremiam sem parar e eu precisava me segurar em alguém, tinha a sensação de que ele sentia o mesmo.

𝗤𝘂𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗢 𝗢́𝗱𝗶𝗼 𝘀𝗲 𝗧𝗿𝗮𝗻𝘀𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora