Capítulo 4: Quando o Ódio Se Transforma... Em Vingança

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— Você precisa ver a Jaqueline! — Marlina veio ao meu quarto e disse

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— Você precisa ver a Jaqueline! — Marlina veio ao meu quarto e disse.

— Ela apareceu?

Desde que ficou sabendo da sala das câmeras em seu aniversário, ela havia desaparecido junto com Kelly. O resultado? Apagou todos os arquivos que havia registrado lá, reiniciou as câmeras e praticamente piorou a situação com essa atitude. Nossos pais estavam mais do que nervosos nesta altura. Eles sequer notaram ou questionaram a atitude de Luke me enrolar naquela rede estúpida e sair me carregando por aí. Também não me perguntaram sobre a bebida alcoólica. Tia Paty estava lidando com as consequências com relação a isso entre os demais convidados.

— Ela chegou aqui como se nada tivesse acontecido e, acredite se quiser, com o cabelo amarelo! Só que está ressecado como se uma espiga de milho e nossos pais a trancaram no escritório antes que pudesse escapar novamente.

— Bem que especulamos que se a noite não fosse perfeita para ela, faria algo estúpido logo em seguida – lembrei.

— Eu acho que ela vai ficar de castigo por um ano – Mar especulou.

Se ficasse, seria merecido. Onde ela estava com a cabeça quando foi colocar álcool nas bebidas? Será que achou que seria mais descolado? Que os adolescentes mais velhos a respeitariam por causa disso?

— Ela disse que vai se vingar de todo mundo — Mar inteirou. — Incluindo o Luke. O que eu acho impressionante, porque ela adora aquele imbecil.

— Eu duvido que ela faça alguma coisa contra ele. O Luke é o mais venerado entre todos os idiotas do círculo de amigos dela. Se ela brigar com ele e se afastar, então não vai poder participar das coisas estupidas que eles fazem.

Marlina pensou um momento.

— Não acho que o Luke vá brigar com ela, tampouco. O negócio dele é com você — ela disse.

— Nem me fale! Eu estou ficando cansada de toda essa palhaçada. Não tem um dia sequer que consigo ficar perto dele sem perder uns trezentos fios de cabelo de uma vez. Garoto insuportável.

Mar riu e se sentou ao meu lado na cama, passando a me olhar enigmaticamente.

— Você acha que ele gosta de você? — ela me questionou e me surpreendeu.

— Gostar? Está maluca? Ele quer é me matar um dia desses, isso sim!

Ela riu.

— Sam, eu quero saber se o Luke gosta... GOSTA — ela enfatizou — de você. Entendeu?

Franzi o cenho impressionada com essa perspectiva.

— Eca! — Foi a primeira coisa possível a sair pela minha boca. — Eu prefiro beijar cem sapos a encostar a minha boca naquele garoto. E eu não consigo, de maneira nenhuma, pensar no Luke dessa maneira. Além do mais, ele tem quatorze anos e eu tenho doze. Apesar de sempre achar as atitudes dele muito infantis mesmo que cresça sem parar em altura e idade, eu estou muito longe de ser o ideal de parceira dele. A Jaqueline, por outro lado, é perfeita. Não sei por que ele não gosta dela.

𝗤𝘂𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗢 𝗢́𝗱𝗶𝗼 𝘀𝗲 𝗧𝗿𝗮𝗻𝘀𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora