Capítulo 14: Quando o Ódio Se Transforma... Em Inconsequência

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Sempre me disseram que, quando eu finalmente me interessasse por alguém, seria impossível tirar os olhos dessa pessoa, que meus pensamentos seriam consumidos por ela para o resto da vida, e até meus sonhos acordados seriam invadidos por sua presença

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Sempre me disseram que, quando eu finalmente me interessasse por alguém, seria impossível tirar os olhos dessa pessoa, que meus pensamentos seriam consumidos por ela para o resto da vida, e até meus sonhos acordados seriam invadidos por sua presença. Falaram também que meu estômago entraria em alvoroço, como se uma festa de borboletas tomasse conta de mim. Mas essa última parte sempre me pareceu um tanto exagerada, quase absurda. Como alguém poderia realmente sentir borboletas voando no próprio estômago? Parecia algo fantasioso, distante da realidade

Mas, ao conhecer Pierre, tudo começou a fazer sentido. Nunca, em toda a minha vida, vi alguém tão incrivelmente bonito. Minhas palavras mal soavam ao saírem da minha boca, enquanto meu estômago se revirava num turbilhão de sensações que eu nunca havia notado antes. A combinação perfeita da sua voz suave com aquele sorriso alinhado, branco e irresistível me deixava completamente hipnotizada, mesmo com o som ensurdecedor da festa ao nosso redor.

Mas, ele tinha dezesseis anos e obviamente não olharia para uma garota de apenas doze. Além do mais, Marlina estava em seu alvo, o que me deixava um pouco sem graça por estar afim logo dele. Contudo, foi difícil evitar por um tempo. Pierre era bonito demais para não se tornar dono dos meus primeiros devaneios amorosos.

Naquele instante, nada e ninguém poderia desviar minha atenção dele.

Até Luke se fazer presente e me tirar do sério.

Eu não estou nem aí se Leandro gosta da minha irmã! Não sou eu quem deve ter alguma responsabilidade efetiva com ele. Ela sequer sabe dos seus sentimentos, e já afirmei que não iria contar sobre.

Depois de sairmos da cabine, não sabia aonde enfiar aquela fileira de fotos que tiramos. Não estava ruim, na verdade, mas como iria guardar aquilo sem ser enchida de perguntas? Além do mais, não seria louca de expô-las em algum lugar, não iria colar em um álbum ou em um porta-retratos. Porém, ao mesmo tempo, não queria jogá-las fora. Um sentimento de contrariedade tomou conta do meu peito inexplicavelmente.

Era Luke ali comigo, e em uma delas ele estava beijando o meu rosto. Eu nunca imaginei que isso pudesse acontecer algum dia. Sequer gostava dele. Porém, por que simplesmente não conseguia amassá-las e jogar no lixo?

Suspirei inconformada. Talvez se eu e Luke fôssemos ao menos amigos, não sentiria tanto incômodo. Fazer esse tipo de coisa com quem gostamos é muito mais prazeroso.

Além do mais, o que eu precisaria fazer para ser Pierre em seu lugar? Ele sim ficaria incrível ali ao meu lado.

Não sei porque estou pensando nisso! Nunca iria ser ele. Acorda, Samantha, ele está afim da sua irmã!

— O que é isso?! – Ouvi a voz espantada de Jaqueline atrás de mim e quase tive um ataque cardíaco naquele instante mesmo. — Você tirou fotos com o Luke?

Senti meu rosto começar a suar de nervosismo. Sabia que o ataque de histeria coletiva ia começar a partir do momento que as fãs dele vissem isso, e Jaqueline era uma delas.

𝗤𝘂𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗢 𝗢́𝗱𝗶𝗼 𝘀𝗲 𝗧𝗿𝗮𝗻𝘀𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora