Sob Minha Autoridade (AlanJeff)

Qualquer coisa eu te empresto, Daddy.

--- JEFF---

Acordo no outro dia meio confuso, estava em nossa cama no quarto e percebo que deveria ter chegado aqui carregado por Alan, olho ao redor, mas não o encontro em lugar nenhum, as luvas estão em minhas mãos e me pergunto se passei a noite com elas.

Quando olho ao redor, encontro um copo de suco com um bilhete embaixo.

"Esqueci uma das novas regras, só tem permissão pra sair ou ir para a cama, quando eu fizer isso".

O que? Eu não podia me levantar? E como ele saberia que eu acordei? Procuro meu celular ao meu redor e não o encontro, volto a me deita e suspiro pensando no que fazer, estou apertado, agoniado. Me levanto e caminho em direção ao banheiro quando Alan entra no quarto, paraliso quando o vejo e ele me observa cruzando os braços no peito.

- Você não achou o bilhete? – Ele arqueja a sobrancelha.

- Sim, mas... – Pressiono os lábios.

- Mas...?- Seu tom é quase irônico e faz um frio passar pela minha barriga.

- Mas... Como saberia a hora que eu ia acordar? Eu fiquei... confuso... e queria... – Eu suspiro sem saber como responder.

- Queria achar motivos para me desobedecer? – Eu dou alguns passos para trás e o vejo suspirar. – Desce e vai tomar seu café.

- Nem escovei os dentes... – Me remexo agoniado.

- Agora Jeff. – Eu bato o pé chateado, mas desço em direção a cozinha, encontro um prato de waffle disposta em cima da mesa e um copo de suco, sinto meu estomago roncar e avanço na comida mal me importando com as luvas.

Eu como boa parte da comida antes de Alan chegar, ele se senta do meu lado tomando café, é quando sinto sua mão deslizando pelo meu cabelo. – Você fez uma grande bagunça. – Sinto meu rosto ficar completamente vermelho na hora, e ergo meu rosto em sua direção, Alan me ergue e eu vou pra pia, me ajuda a lavar minhas mãos e boca.

- Posso ir escovar os dentes agora? – Peço nervoso.

- Você ainda nem tomou seu suco... – Ele me entrega o copo e suspiro pegando copo, aquilo me fez lembrar do quanto eu estava apertado, pego e tomo alguns goles.

- Daddy... – Eu respiro fundo. – Posso ir agora? – Eu me contorço na sua frente e o vejo erguer a sobrancelha e sorrir, pressiono os lábios e ele assente, eu saio em direção ao quarto, quando finalmente chego ao banheiro percebo que estou de luvas e não consigo tirar a porra da roupa sozinho.

Tento de todas as formas tirar a calça até sentir as mãos de Alan na minha cintura. – Pensei que tinha entendido que precisava de mim. – Eu me viro para ele chateado e Alan sorri ajudando a retirar a calça, depois tira as minhas luvas, de certo modo vinha perdendo cada vez mais a vergonha dele.

- Agora sai daqui. – Peço e sinto sua boca no meu pescoço.

O ouço sair e uso o banheiro, escovo os dentes e respiro fundo massageando os meus dedos, saio e encontro Alan em uma poltrona com o meu livro. – Por que você lê livros sobre pessoas lutando contra governos em? São tipo adolescentes sofrendo... Se bem que também tem um monte de romances duvidosos.

- Você mexeu nos meus livros? – Cruzo os braços me encolhendo.

- É óbvio, nada entrega mais a personalidade de uma pessoa do que os livros, e, sinceramente? – Levanta seu olhar. – 50 tons de cinza? Aquilo é uma porcaria... O cara é um stalker. – Eu solto uma grande risada.