7: Avalon (2159k)

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O pequeno grupo de Vagalumes que escoltava a garota de olhos verdes até a ala do hospital encontrou um problema quando a maca não passou pela porta do quarto em que o médico queria que a colocassem, então o homem suspirou. — Pegue uma cadeira de rodas do quarto treze — disse o doutor a Christian, que se virou para atender o pedido.

— Merda — praguejou Ellie irritada, sentando-se para sair da maca. Os outros assistiram incrédulos enquanto ela mancava até a cama e desabou nela. — Ok. Porra de problema resolvido. Agora, por favor, me dê algo para a maldita dor?

Alexander teve que abafar rapidamente sua risada. Naquele momento, ele tinha absoluta certeza de que ele e a jovem se dariam muito bem, caso trabalhassem no mesmo grupamento.

— Temos convicção de que ela não tá infectada? O temperamento dela tá inconstante demais... — Delaney perguntou baixinho, e ele bufou com uma nova risada abafada.

O doutor, por outro lado, não parecia tão divertido, mas estava acostumado a atender pacientes mal-humorados e a atitude intempestiva de Ellie não o assustava em nada. Na verdade, ele se mostrava tão curioso a respeito dessa garota que gostaria de tratá-la mesmo que ela estivesse a apontar uma arma para sua cabeça.

Ele se dirigiu aos três soldados que a trouxeram até ali e disse: — Eu posso assumir a partir daqui. Todos vocês podem sair.

— Você ouviu o homem — comentou Alexander. — Vamos postar nossa contagem de mortes de infectados no quadro então.

— Ah... Merda! — Exclamou Christian quando deixaram a ala hospitalar. — Eu me esqueci disso! Cara, todo mundo vai pirar.

Assim que eles se foram, o médico entrou no cômodo em que se encontrava a filha adotiva de Joel e fechou a porta atrás dele. — Olá, Ellie. Eu sou o doutor Baker, mas a maioria das pessoas me chama somente de DR.

— Prazer em conhecê-lo — disse a garota calmamente. — Desculpe por ser grosseira antes. Foi um dia muito estranho.

— Você pode xingar o quanto quiser. Não me ofende em nada — garantiu o doutor distraidamente enquanto preparava uma injeção. — Dê-me seu braço. É para a dor.

Ele injetou as drogas, e o alívio foi instantâneo. A jovem soltou um longo suspiro e se recostou no travesseiro. — Obrigada, eu realmente precisava disso.

— Um eufemismo se eu já ouvi um, pela aparência dos seus ferimentos. A maioria dos soldados estaria chorando e pedindo por suas mães se estivessem no estado em que você se encontra.

Fight The Fungus - The Last Of Us - Parte IOnde histórias criam vida. Descubra agora