FANFICTION +18!
Sinopse:
Ellie aprendeu, do jeito mais difícil, que realmente não havia como voltar outra vez para a comunidade que um dia chamara de casa. Sozinha e sem nenhum lugar para ir, ela decide procurar os Vagalumes, que estão na Califórnia...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
As trilhas do riacho outrora tão conhecidas estavam um pouco mais difíceis de percorrer do que habitualmente, porque havia chovido demais nos últimos dias. A garota de olhos verdes encontrou sua namorada, que aproveitava o nível de água mais alto do que o normal, sentada em uma pedra com os pés descalços. Ela parecia completamente absorta em qualquer livro que estivesse a ler, mas mesmo assim, quando a mulher mais baixa se esgueirou atrás dela e cobriu seus olhos azuis de brincadeira, soube imediatamente quem era.
A mulher mais forte afastou as mãos de Ellie com uma risada suave, marcou a página em que havia parado e colocou o livro de lado. — Você voltou — disse com falsa surpresa. — Eu estava preocupada que você decidisse ficar lá.
— Você tava mesmo? — Perguntou a filha adotiva de Joel, sentando-se ao lado dela na rocha.
— Não, claro que não, e você sabe disso — a loira comentou facilmente.
— Bom. Mas tenho uma confissão a fazer.
— O que é?
— Eu beijei um garoto – mais de uma vez também.
— Sua cretina! — Ofegou Abby em um tom divertido, ao colocar a mão sobre o coração. — Como você pôde?
— Eu sei. Eu sou uma grande trapaceira. Beijei sua cabeça, beijei seu braço onde espetei a agulha, beijei sua barriga e as duas mãozinhas, também.
— AMBAS? Imperdoável, Ellie.
— Eu sei — a jovem repetiu com um suspiro. Ela passou o braço em volta da parte inferior das costas de Anderson e descansou a cabeça em seu ombro. — Você fez uma coisa boa, Abs. Dina ficou muito agradecida.
— Não foi nada tão relevante assim. Eu não poderia manter a vacina pra mim, de qualquer forma. Não estaria certo. Não depois do que houve em Seattle... Do que eu fiz com o pai dele.
— Como assim 'não é nada de importante...?' Acontece que eu não penso desse jeito, certo? Talvez não conserte todos os erros, mas certamente não os torna piores.
