Maitê 💭
Assim que chegamos na casa do Ret, a tensão tava no ar. A Vic tava abalada, mas determinada a trazer as amigas de volta. O Ret nem conhecia elas direito, mas eu sei q ele vai fazer de tudo pra salvar quem a Vic ama.
Vic- Eu vou junto nessa porra.
Ret- Nem pensar, Vic. Cê acabou de sair do hospital, precisa descansar.
Vic- Descansar? Com as minhas amigas na mão daquele desgraçado? Eu vou sim, nem que seja a última coisa que eu faça.
Vg- O Ret tem razão, Vic. A gente não sabe o que pode rolar lá, é perigoso demais.
Vic- Eu não vou ficar parada enquanto elas tão correndo risco. Elas fariam o mesmo por mim.
Ret suspirou, passando a mão no cabelo, visivelmente frustrado.
Ret- não,vc quer ajudar com o coringa depois?-ela concordou com a cabeça perecendo o meu nervosismo- então a gente vai trazer ele pra cá,e vc ajuda, fechado?
Vic- Fechado.
Maitê- E eu? Posso ir?
Vg me olhou com aquela cara de "nem ferrando".
Vg- Você vai ficar aqui, amor. Não quero te colocar em perigo, e vc vai ficar com a Vic.
Maitê- Ah, qual é? Eu sei me cuidar.
Ret- Já basta uma teimosa, duas não dá. Cê fica aqui, Maitê. Preciso que alguém fique de olho na base caso algo dê errado.
Revirei os olhos, mas sabia que discutir não ia adiantar. Dei um beijo rápido no vg e sentei pra ouvir eles.
***
Filipe Ret 💭
A gente se preparou rápido. Armas carregadas, coletes no corpo e a tropa pronta pra ação. O plano era simples: invadir o esconderijo do Coringa, resgatar as meninas e acabar com esse filho da puta de uma vez por todas.
No caminho, meu celular tocou. Era um número desconhecido, mas atendi mesmo assim.
Ret- Fala.
Voz desconhecida- Vejo que cê tá vindo me visitar, hein, Ret?
Reconheci a voz na hora. Coringa.
Ret- Seu desgraçado. Se encostar um dedo nelas, eu te mato lentamente.
Coringa- Calma, parceiro. As meninas tão bem... por enquanto. Mas se cê continuar avançando, talvez elas não fiquem tão inteiras assim.
Ret- O que cê quer, afinal?
Coringa- Já falei, né? O morro. Cê me entrega o controle de tudo e elas saem vivas dessa história.
Ret- Nunca que eu vou entregar meu território pra um verme igual você.
Coringa riu do outro lado da linha, aquela risada irritante que sempre me tirou do sério.
Coringa- Então acho que a gente não tem mais o que conversar. Vejo você em breve, Ret.
A ligação caiu e eu respirei fundo, tentando controlar a raiva que queimava dentro de mim.
Vg- Era ele?
Ret- Era. Tá querendo negociar, mas não vou ceder.
Olhei meu celular e vi mensagem dela, isso me deu mais forças.
***
Chegamos perto do local indicado pelo x9 de lá. Era um galpão abandonado no alemão.
Ret- Certo, galera. Vamos nos dividir em três grupos. O primeiro entra pela frente, fazendo barulho pra distrair. O segundo pelos fundos, pra pegar eles de surpresa. Eu, o Vg e mais dois vamos direto pro cativeiro pegar as meninas.
Vg- E o Coringa?
Ret- Esse é meu. Ninguém encosta nele além de mim, entenderam?
Todos assentiram e se prepararam.
Como a gente tinha q esperar 30 minutos pra dar os comandos,eu decidi ligar pra Vic, toda hora chegava uma notificação dela.
Ligação on.
Ret- Victoria,se algo der errado vc já sabe, liga pro pz ,ele vai te mostrar oq fazer.
Vic- Cê já disse isso mil vezes, tô ligada. Só volta inteiro pra mim, tá?
Ret- vou tentar princesa.
Vic- te amo.
Ret- também.
Ligação off
***
A invasão começou e o som dos tiros logo ecoou pela área. O grupo da frente fez um bom trabalho distraindo os capangas do Coringa, permitindo que a gente avançasse sem muita resistência.
Entramos pelo lado esquerdo do galpão, eliminando alguns guardas pelo caminho. Os gritos e o caos tomavam conta do lugar.
Vg- O cativeiro deve ser no subsolo. Esses desgraçados sempre escondem as coisas lá.
Ret- Bora então, sem perder tempo.
Descemos uma escada estreita que levava a uma porta de metal pesada. Um dos nossos colocou uma carga explosiva na fechadura e em poucos segundos a porta voou pelos ares.
Lá dentro, encontramos a Duda e a Vih amarradas e amordaçadas, com algumas marcas de machucados, mas vivas.
Ret-eduarda! Vitória! Tá tudo bem ? Eles encostaram em vcs?
Elas choravam de alívio enquanto a gente desamarrava elas. Mas antes que pudéssemos sair, ouvimos passos atrás da gente.
Me virei rápido, arma em punho, e dei de cara com o Coringa apontando uma pistola pra minha cabeça.
Coringa- Ora, ora, olha quem resolveu aparecer na minha casa sem ser convidado.
Ret- Acabou pra você, Coringa. Larga essa arma e talvez eu deixe você viver.
Ele riu daquela forma irritante de novo.
Coringa- Quem tá em desvantagem aqui é você, Ret.
De repente, mais dois capangas apareceram, cercando a gente. O clima ficou tenso.
Vg- E agora, chefia?
Ret- Mantenham a calma.-olhei pro lado e o ph estava lá.
Nesse momento, um tiro ecoou e um dos capangas do Coringa caiu no chão. Em seguida, vários dos nossos homens invadiram a sala, apontando armas pra eles
Coringa olhou ao redor, percebendo que estava cercado. Seu sorriso sumiu e ele abaixou a arma lentamente.
Coringa- Ok, ok. Acho que perdi essa.
Me aproximei dele, com o sangue fervendo.
Ret- Isso é pelo que você fez com a minha família.
Antes que ele pudesse responder, dei um soco forte na cara dele, fazendo-o cair no chão. Mas não parei por aí. Toda a raiva q eu tinha dele, por todas as vezes q ele bateu em Isabel,todas as vezes q ele traiu ela, o dia q ele matou minha mãe.
Vg- Chefia, calma. A gente precisa sair daqui rápido antes que a polícia apareça,e outra, tem a Vic .
Respirei fundo e parei, olhando pro Coringa todo ensanguentado no chão.
Ret- Leva ele. Vamos dar um fim nesse desgraçado mais tarde.
Os caras pegaram ele e saímos do galpão, levando as meninas em segurança.
GENTE, NESSE EPISÓDIO EU TIVE UMA AJUDINHA, PQ EU QUERIA ENTREGAR ALGO LEGAL PRA VCS. VOU POSTAR A CONTINUAÇÃO HJ DE NOITE.

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O Dono Do Morro /Filipe Ret
FanfictionVictoria era uma patricinha q morava no asfalto com a vó, era estudante de arquitetura. Seus amigos da faculdade moravam no complexo do alemão, e um dia ela decidiu ir para o baile com eles, só não sabia q esse dia ia mudar toda a vida dela.