A professora de literatura.- S.B e S.H

Sozinha.

Na manhã seguinte, Samantha acordou com um sentimento de conforto e segurança, ainda lembrando da noite anterior. O toque de Sarah permanecia em sua pele, e ela sentia uma forte necessidade de continuar perto dela. A dor das cólicas havia passado, mas uma carência tomou seu lugar. Tudo o que ela queria naquele momento era continuar nos braços de Sarah, sentindo seu calor e proteção.

Quando Sarah começou a se levantar da cama para se preparar para o trabalho, Samantha segurou sua mão, fazendo com que ela parasse.

— Sarah... Não vai ainda. Fica comigo mais um pouquinho — disse Samantha, com uma voz doce e suplicante.

Sarah sorriu, mas sabia que precisava ir para a escola. Ela se inclinou e beijou a testa de Samantha.

— Sam, eu adoraria ficar com você o dia inteiro, mas tenho que ir trabalhar. Prometo que, assim que eu voltar, vou te mimar o quanto você quiser, tá bom?

Samantha fez um biquinho, obviamente desapontada, mas assentiu. Ela sabia que Sarah estava certa, mas a vontade de continuar no colo dela era quase irresistível.

— Eu sei... Mas e se eu fosse para a escola com você? Posso ficar no seu colo durante o intervalo? — sugeriu Samantha, meio brincando, meio séria.

Sarah riu levemente, sacudindo a cabeça.

— Sam, eu adoraria te carregar o dia todo, mas na escola, acho que isso vai ser meio difícil. Vou acabar chamando muita atenção, né? — respondeu Sarah, tentando suavizar a negativa com humor.

Samantha suspirou, sabendo que era verdade. Ainda assim, a ideia de passar o dia sem Sarah ao seu lado parecia insuportável naquele momento.

— Tá bom... Mas vou ficar esperando ansiosa você voltar — disse Samantha, lançando um olhar carente para Sarah.

Sarah sorriu, compreendendo o sentimento de Samantha. Ela se aproximou mais uma vez, dando-lhe um beijo demorado nos lábios, antes de se levantar da cama.

— Eu também vou ficar pensando em você o dia todo, Sam. Prometo que, quando eu voltar, a gente vai ter mais tempo juntas.

Samantha assentiu, observando enquanto Sarah se preparava para sair. Mesmo com a necessidade de ir para o trabalho, Sarah ainda parecia preocupada em deixar Samantha sozinha naquele estado de carência.

— Vai ficar tudo bem, Sam. Vou mandar mensagens sempre que puder — disse Sarah, antes de sair.

Samantha ficou deitada, observando a porta se fechar. A casa parecia tão vazia sem Sarah, e tudo o que ela queria era voltar a sentir os braços de Sarah ao seu redor. Ela sabia que tinha que esperar até o final do dia, mas a ansiedade já tomava conta dela.

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