Evellyn.

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Ao chegar no escritório de Sarah, Samantha se sentou na cadeira à frente da mesa, tentando se acomodar da melhor forma possível. Sarah fechou a porta atrás delas e se sentou na cadeira ao lado de Samantha, sua expressão ainda preocupada.

— Sam, eu realmente estou preocupada com você. Como posso ajudar? — Sarah perguntou, com um tom carinhoso e atento.

Samantha suspirou, sentindo um pouco de alívio por estar em um ambiente mais tranquilo.

— É só que as cólicas estão muito fortes hoje. Tentei disfarçar, mas está difícil. — disse Samantha, sua voz mostrando um misto de dor e frustração.

Sarah se levantou e foi até a pequena mesa onde tinha alguns medicamentos e uma bolsa térmica. Ela preparou a bolsa com um pouco de calor e se aproximou de Samantha.

— Aqui, use isto. O calor pode ajudar a aliviar a dor. — Sarah disse, colocando a bolsa térmica no colo de Samantha.

Samantha agradeceu, sentindo um pouco de alívio imediato. Sarah se sentou novamente e olhou para Samantha com uma expressão de compreensão.

— Se precisar de algo mais, me avise. Eu também posso recomendar um médico se achar que isso pode ajudar. — Sarah ofereceu, tentando garantir que Samantha tivesse o apoio necessário.

Samantha assentiu, um pouco mais relaxada agora.

— Obrigada, Sarah. Eu realmente aprecio a ajuda. Eu só estava com medo de que a dor me atrapalhasse ainda mais, especialmente com as aulas e tudo mais.

Sarah sorriu suavemente, segurando a mão de Samantha por um momento.

— Não se preocupe com isso. Você é importante, e sua saúde vem em primeiro lugar. Vamos encontrar uma solução para que você se sinta melhor.

Samantha sorriu de volta, sentindo-se aliviada por ter o apoio de Sarah. O calor da bolsa estava ajudando, e a presença reconfortante de Sarah fazia a dor parecer um pouco mais suportável.

— Eu me sinto melhor agora. Obrigada por estar aqui para mim, Sarah. — disse Samantha, genuinamente grata.

Sarah apertou a mão de Samantha com um sorriso afetuoso.

— Sempre, Sam. Vou te acompanhar até a saída e garantir que você esteja bem. E, por favor, não hesite em me procurar se precisar de mais alguma coisa.

As duas se levantaram e Sarah acompanhou Samantha até a porta. Enquanto saíam do escritório, Jenna estava esperando do lado de fora, preocupada e aliviada ao ver que Samantha estava um pouco melhor.

— Como está? — Jenna perguntou, com um olhar ansioso.

— Estou me sentindo um pouco melhor agora, graças à Sarah. — respondeu Samantha, sentindo-se mais aliviada.

Jenna sorriu, dando um olhar agradecido para Sarah.

— Obrigada por cuidar dela, Sarah. Isso significa muito para nós.

Sarah sorriu de volta e balançou a cabeça.

— Não há de quê. Se precisar de mais alguma coisa, estarei por perto. Fiquem bem.

Samantha e Jenna se despediram de Sarah e se dirigiram para a próxima aula. Samantha ainda sentia um pouco de desconforto, mas a ajuda e o apoio de Sarah a fizeram sentir-se mais segura e confortável.

Durante o intervalo, Samantha e Jenna estavam conversando na cafeteria da universidade, quando Evellyn, uma colega de Samantha, se aproximou com um sorriso confiante.

— Oi, Samantha! — Evellyn disse, sua voz doce e amigável. — Você está se sentindo melhor hoje?

Samantha sorriu, grata pela preocupação.

— Sim, um pouco melhor, obrigada. — respondeu Samantha.

Evellyn se sentou ao lado de Samantha, aparentemente querendo se juntar à conversa. Jenna notou a mudança no tom de Evellyn e olhou de relance para Samantha, percebendo que Evellyn estava sendo um pouco mais próxima do que o normal.

— Que bom que você está melhor. — Evellyn disse, inclinando-se ligeiramente para mais perto de Samantha. — Eu ouvi que você estava com problemas e pensei em vir te ver.

Enquanto Evellyn falava, sua mão roçou casualmente no braço de Samantha, o que fez com que Samantha ficasse um pouco desconfortável. Evellyn estava claramente tentando ser sedutora, e isso não passava despercebido.

— Ah, obrigada... — Samantha respondeu, um pouco desconcertada pela proximidade.

Jenna olhou para Samantha com uma expressão de preocupação, percebendo que Evellyn estava cruzando uma linha. Ela estava prestes a intervir quando Sarah entrou na cafeteria, procurando por Samantha.

Ao avistar Samantha, Sarah imediatamente percebeu Evellyn se aproximando demais e tocando a mão dela. O olhar de Sarah endureceu instantaneamente, e um sentimento de ciúmes a invadiu. Ela avançou em direção à mesa com passos firmes e uma expressão de descontentamento.

— Samantha, posso falar com você um minuto? — Sarah pediu, sua voz demonstrando uma frieza incomum.

Samantha, um pouco surpresa com a súbita mudança de comportamento de Sarah, assentiu e se levantou. Evellyn, percebendo o clima tenso, levantou uma sobrancelha e decidiu se afastar.

— Claro, Sarah. O que aconteceu? — perguntou Samantha, seguindo Sarah para um canto mais reservado da cafeteria.

Sarah se virou para Samantha, o ciúmes ainda evidente em seus olhos.

— Eu só... Eu vi a forma como Evellyn estava se aproximando de você. — Sarah começou, tentando manter a calma. — Não gostei de ver isso.

Samantha franziu a testa, confusa.

— Evellyn estava apenas sendo amigável, Sarah. Não há necessidade de se preocupar.

Sarah suspirou, tentando controlar suas emoções.

— Eu sei que pode parecer exagero, mas eu me preocupo com você. Não gosto de ver outras pessoas cruzando a linha, especialmente quando você ainda está se recuperando.

Samantha sorriu com carinho, tocando o braço de Sarah.

— Eu entendo. Mas eu estou bem, e Evellyn não está fazendo nada de sério. Eu só preciso de um pouco de apoio, e você já está fazendo mais do que o suficiente.

Sarah sorriu de volta, aliviada pela resposta de Samantha, mas ainda não completamente tranquila.

— Bem, se você precisar de algo, me avise. Eu estarei por perto.

Samantha assentiu, e as duas voltaram para onde Jenna estava esperando. Evellyn, percebendo que Sarah estava claramente protectora e ciumenta, decidiu dar um passo atrás e não se intrometer mais. A presença de Sarah ao lado de Samantha parecia restaurar a ordem que Evellyn havia desestabilizado.

Sarah se sentou com Samantha e Jenna, tentando disfarçar a inquietação que ainda sentia. Ela sabia que tinha que confiar em Samantha, mas a situação com Evellyn havia deixado claro o quanto ela se importava e o quanto a presença de outras pessoas próximas a Samantha a afetava.

A professora de literatura.- S.B e S.HOnde histórias criam vida. Descubra agora