A "Comemoração"

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  Eram poucas as vezes que Sana decidia ir por cima, mas quando o fazia, Jihyo ia à loucura. Minatozaki era a única que tinha aquele poder sobre ela, e ela amava se sentir vulnerável nas mãos da esposa. Ela deixou beijos molhados em volta dos seios fartos da morena, olhando pra eles com os olhos brilhando. Circulou o mamilo com a língua, antes de mordiscar levemente, provocando um gemido de Jihyo. A menor apoiou as mãos nos ombros dela, puxando-a para mais perto, enquanto sentia seu corpo estremecer de prazer. Sana amava fazer a Park implorar por ela, então decidiu provocá-la um pouco.

  Parou de brincar com seus seios e moveu a boca para o pescoço da morena. Colocou a perna contra o centro de Jihyo, fazendo pressão com o joelho em sua intimidade. Park arfou e apertou os braços em torno da cintura de Sana.

  — Isso é tortura, amor… – falou ofegante. – Vai logo…

  — Não seja tão ansiosa, Hyo. – respondeu com falsa inocência.

  Jihyo soltou um suspiro frustrado, sentindo-se cada vez mais desesperada. Ela amava quando Sana se tornava dominadora assim, mas às vezes ela tinha dificuldade em se conter.

  — Por favor, eu não aguento mais... – implorou, tentando se mover contra o joelho de Sana.

  — Peça com jeitinho. O que você quer? – murmurou Minatozaki, roçando o nariz no pescoço da esposa.

  A morena fechou os olhos, mordendo o lábio com força. Ela se sentia vulnerável e entregue.

  — Por favor, amor...eu preciso de você. – sussurrou, a voz arrastada pelo desejo.

  Sana sentiu seu coração bater mais rápido com a súplica de Jihyo. Ela sabia que a Park não aguentaria muito mais, e decidiu terminar com aquele jogo.

  — Tente não gritar muito alto. – cochichou no ouvido da menor, antes de descer a mão até sua intimidade.

  Jihyo arfava ansiosa. Precisava sentir Sana agora. Apertou mais uma vez os braços ao redor da loira e abafou um gemido, sentindo seus dedos finalmente penetrarem nela. Minatozaki sorriu com a reação de Jihyo.

  — Já está tão molhada, meu amor… – sussurrou, começando a mover os dedos dentro dela lentamente.

  Sana começou a se mover, aumentando o ritmo das estocadas. Ela pressionava o corpo contra o da morena, buscando mais contato e mais prazer.

  — Filha da puta… – Jihyo xingou, fechando os olhos.

  A loira sorriu com malícia, e penetrou mais um dedo. A menor arqueou as costas em resposta. Estava ofegante e com o corpo começando a tremer.

  — Sana, porra… – mordeu o lábio para abafar os gemidos.

  Minatozaki aumentou a velocidade das estocadas, enquanto observava Jihyo tentando se conter. Ela sabia que a menor estava quase chegando ao limite, e queria ver o quanto ela aguentaria. Jihyo, por outro lado, tentava desesperadamente manter a respiração controlada, mas era difícil quando sentia os dedos de Sana entrando e saindo dela com rapidez. Tinha lágrimas nos olhos, e se sentia cada vez mais próxima do orgasmo.

  — Por favor, mais… – pediu, quase implorando.

  Sana sorriu maliciosamente, vendo a expressão de Jihyo. Ela sabia que a morena estava a ponto de perder o controle, então decidiu intensificar ainda mais.

  — Você que manda. – cochichou no ouvido dela, antes de aumentar a pressão dos dedos.

  Os braços da morena, que estavam apertando a cintura da mulher, foram afrouxando. Estava perdendo as forças e tremia.

Between Hell & Heaven - SahyoOnde histórias criam vida. Descubra agora